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UMAR realizou em Ermesinde colóquio sobre violência doméstica com apoio da Ágorarte
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| Foto MANUEL VALDREZ |
A UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta realizou no passado dia 21 de Novembro, no Auditório da Junta de Freguesia de Ermesinde, um Colóquio sobre Violência Doméstica. Contou, para isso, com o apoio da associação cultural ermesindense Ágorarte. No colóquio intervieram Maria José Magalhães, investigadora na área das Ciências da Educação com vasta obra na área dos Estudos Femininos, membro da direcção da UMAR, Artemisa Coimbra – mestre igualmente na área das Ciências da Educação –, Patrícia Ribeiro, psicóloga, também membro da Direcção da UMAR, e Orquídea Fonseca, jurista, que abordaram várias facetas desta tragédia que, todos os anos, ceifa vidas humanas de forma brutal.
A recebê-las esteve o presidente da Ágorarte – na mesa – Carlos José Faria.
As conferencistas abordaram a questão do caldo de cultura que torna possível o prolongamento desta situação de barbárie.
No tarde do dia seguinte, uma delegação da UMAR, à qual se juntou também um grupo de homens sensibilizados, voltou a Ermesinde, para assinalar o exacto local – na zona da Palmilheira – em que não há muito tempo, caiu na rua, assassinada pelo companheiro, Natália Bessa Teixeira.
A acção da UMAR tem aliás como um dos seus objectivos combater a condescendência para com o exercício da violência no contexto doméstico, dando um importante relevo à sensibilização da população masculina, que deverá de igual modo mobilizar-se para não permitir mais casos de horror. Casos que – como bem foi realçado pelas conferencistas, estão muito longe de ser raros.
Pela importância do assunto, e dada a presente exiguidade de espaço, “A Voz de Ermesinde” voltará ao assunto no próximo número.
Por:
AVE
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