SECÇÃO: Desporto

Vencer é a palavra de ordem da secção de andebol do CPN para a nova temporada

Fotos MANUEL VALDREZ

O primeiro a usar da palavra nesta noite de apresentação foi o coordenador geral da Secção de Andebol cepeenista, José Vinhas, que depois de saudar todos os presentes, em particular os atletas (os novos e os antigos), sublinhou que o CPN parte para esta nova temporada com uma aposta clara em vencer, de se tornar num clube modelo em termos de andebol, um clube que quer liderar em todas as frentes onde estiver envolvido. Lembrou posteriormente que o CPN é uma instituição claramente de formação, e que nos últimos anos tem sido vítima de outros clubes que, de uma forma pouco ética, têm vindo a Ermesinde reforçar as suas equipas com os (melhores) atletas formados nos propagandistas.

Perante situações destas afirmou peremptoriamente que «basta! Está na hora de começarmos a tirar dividendos do nosso trabalho ao nível da formação», frisou o dirigente, que acrescentou ainda que o CPN tem, neste momento, um conjunto de equipas que primam pela excelência.

Abra-se aqui um parênteses para dizer que em termos do escalão de séniores o clube reforçou-se com alguns jogadores, de modo a evitar a desgastante situação vivida na temporada transacta onde muitos atletas actuavam tanto pela equipa de júniores como pela de séniores.

José Vinhas terminou a sua intervenção dizendo que o objectivo do andebol do CPN é ganhar, não tendo dúvidas da capacidade dos atletas, técnicos e dirigentes para atingir essa meta.

Seguidamente passaria a palavra a Pedro Rodrigues, o coordenador técnico da Secção, que entre outros aspectos frisou que o lema do andebol do CPN é a aposta na formação, sendo pois que a formação desportiva e cívica do atleta vai ser o objectivo de trabalho número um de todos os responsáveis pelo andebol cepeenista. Disse ainda esperar uma temporada difícil em termos de deslocações e sobrecarga de jogos, mas que estão reunidas todas as condições para que o clube alcance o êxito em todos os escalões, pois acima de tudo o CPN é um clube que oferece uma grande estabilidade aos jovens para nele praticarem desporto.

TRABALHAR BEM...

COM POUCOS

APOIOS

No que concerne a atletas a praticar andebol o CPN tem actualmente um número que se situa muito próximo dos 250. Notável, e um grande motivo de orgulho para toda a família cepeenista, sem dúvida!

Não foi por isso à toa que o vice-presidente para a área desportiva, Albino Rodrigues, começou a sua intervenção por afirmar que é para ele um privilégio ver uma secção com esta vitalidade.

Depois de sublinhar toda a confiança que o clube deposita quer no departamento técnico quer no departamento de coordenação da secção, Albino Rodrigues ressalvou a importância que clubes como o CPN desempenham na formação social dos jovens, desempenho esse que, na maior parte das vezes, passa ao lado das entidades estatais. Há uma grande falta de apoios, e porque não dizê-lo?, de sensibilidade para com este trabalho não só de formação desportiva mas sobretudo de formação social, da parte destas entidades para com estes clubes que desenvolvem um trabalho notável e que ao mesmo tempo lutam com grandes dificuldades financeiras, conforme frisou o director desportivo propagandista em jeito de recado (indirecto) à entidade autárquica maior do nosso concelho.

Apesar de tudo, Rodrigues não tem dúvidas que com a união de todo o grupo cepeenista o clube vai ter uma época de sucesso.

A derradeira intervenção da noite pertenceu ao presidente da Direcção, Augusto Mouta, que depois de dar as boas vindas a todos, sublinharia igualmente o facto de o CPN ser um clube exclusivamente virado para a formação desportiva e social. «A nossa intenção é formar os homens e as mulheres do futuro aliada à formação desportiva». Ganhar é, e será, também uma palavra chave no dia-a-dia do clube, sendo que o atleta do CPN tem de ter um enorme espírito desportivo, tanto nas vitórias como nas derrotas. Lema este que não se aplica apenas ao andebol como às restantes modalidades do clube, pois para Mouta o CPN tem de funcionar como um todo, como um grupo unido, pois só assim atingirá o sucesso. Êxitos (diga-se títulos) que aparecerão dentro do campo, fruto do trabalho desse grupo unido que compõe o clube, frisou o presidente antes de dar por concluída a sua intervenção.

AS EQUIPAS

UMA A UMA

O plantel de júniores vai ser composto por: Pedro Gonçalves, Ricardo Pereira, João Martins, Gonçalo Pinheiro, Fernando Magalhães, João Fernandes, Jorge Matias, Diogo Veiga, Ricardo Freire e Nuno Guimarães.

Os juvenis serão: Luís Leitão, João Barros, João Ferraz, João Araújo, Nuno Pereira, Pedro Silva, Luís Pereira, Ângelo Pereira, Rafael Carolo, Ricardo Campos, Miguel Pintado, Marco Henrique, Rui Loureiro, Roberto Moreira, João Soares, Hugo Lacerda e Osvaldo Lemos.

Por seu turno o grupo de iniciados vai ser composto por: Fábio Sousa, Gonçalo Silva, Rui Gomes, Diogo Lopes, Diogo Silva, Tiago Cruz, Pedro Monteiro, Pedro Ribeiro, Gonçalo Lacerda e Miguel Ferreira.

Por último o plantel de infantis/minis integrará os seguintes elementos: Luís Teixeira, Diogo Ribeiro, Miguel Coutinho, Francisco Leal, Daniel Sousa, Hugo Sousa, Henrique Coutinho, Ricardo Matos, Cristiano Moreira, Ângelo Piedade, Pedro Pereira e Ricardo Pereira.

Cabe-nos informar ainda eventuais interessados que, tanto neste último escalão, como no de iniciados, se encontram abertos os treinos de captação, sendo que os dias e os horários de treinos serão os seguintes:

Infantis/minis às 3ªs (17h00 às 19h30), 5ªs (17h30 às 19h00), e sábados (11h00 às 12h30); os iniciados às 2ªs (20h00 às 21h30), 4ªs (19h45 às 21h00) e 6ªs (18h30 às 20h00).

Por: Miguel Barros