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    Arquivo: Edição de 20-12-2007

    SECÇÃO: Cultura


    Azevinho (Illex aquifolium)

    Fotos ARQUIVO
    Fotos ARQUIVO
    Planta protegida no nosso país por ser muito utilizada nas decorações do Natal.

    De folhas muito verdes e extremamente agressivas é uma planta tentadora pela sua beleza mas cujas folhas extremamente recortadas e protegidas me lembram setas afiadas e pontiagudas.

    Os romanos chamaram-lhe “Ilex” pela semelhança das suas folhas com a da azinheira. Floresce entre Abril e Junho e as flores são de cor branca rosácea.

    Caules duros revestidos de cascas cinzentas e lisas.

    A sua madeira é extremamente densa, não flutua.

    Difícil de trabalhar, utiliza-se em alguns instrumentos musicais e algumas peças de mobiliário. Foi utilizada no palácio real de Madrid.

    Planta sagrada para os druidas na cultura celta, aparece muitas vezes ligada à bruxaria:

    - Dizem que a suas hastes dão belas varinhas de condão!...

    Era tradição, nos castelos Ingleses, queimarem-se toros de velhos azinheiros cujos fragmentos se guardavam para o ano seguinte para acender o novo toro.

    Mais uma vez o fogo, a luz, a vida, continuidade e sucessão…

    foto

    Poema de pássaro em leito de azevinho...

    E quando pensavas que pelo peso da noite e da idade

    Eros também envelhecia

    Tens a prenda de cetim envolta

    De um abrir de manhã especial

    Em ti solta-se exige-se a liberdade

    Do desejo que flutuou solitário nos sonhos

    E de ti para o amor ao lado adormecido

    Venceu-se esse passo langoroso do movimento para o Outro

    Matinal bem cedo trocastes a tua pele

    Pelo toque sentido da seda de outra pele

    Também ela prenhe da noite do sonho e do sono

    O demais que se passou restará no silencio

    Duma qualquer estória a dois

    Inesperada a alvorada surgiu no canto dos pássaros

    Amando esquecidamente pelos azevinhos de pequenas bolas vermelhas

    Orlados

    E foi o nascer do sol e do dia…

    Morfeu, em http://anomalias.weblog.com.pt/arquivo/381596.html

    Por: Fernanda Lage

     

     

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