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    Arquivo: Edição de 15-10-2007

    SECÇÃO: Destaque


    REUNIÃO DA JUNTA DE FREGUESIA DE ERMESINDE

    Luís Ramalho e Américo Silva travaram-se de razões

    Foto ARQUIVO AVE
    Foto ARQUIVO AVE
    Foi rodeada de polémica a última reunião pública da Junta de Freguesia de Ermesinde (JFE) ocorrida a 3 de Outubro último. O verniz estalou no período da Ordem de Dia, altura em que se discutia o ponto referente à implementação do novo logótipo da Junta, ou seja, nas diversas formas e materiais em que o mesmo poderá ser aplicado no futuro. Os exemplos, e explicações, dessas futuras aplicações estavam a ser dados ao restante executivo da JFE pelo tesoureiro Américo Silva, discutindo-se posteriormente quais os que se enquadrariam melhor. E eis que, chegada à altura da votação deste ponto, Luís Ramalho recusou-se a votar, alegando que não o fazia sem ter conhecimento dos preços de cada esquema de utilização. Américo Silva respondeu que caso o secretário passasse mais tempo na Junta saberia já não só quais os custos das diversas formas de aplicação do logotipo bem como de outras questões relacionadas com este assunto. Visivelmente irritado com esta achega do seu parceiro de executivo e de partido, Luís Ramalho não foi brando na resposta, dizendo em aparte que «se bebessem mais água...!». A troca de palavras, ou melhor, de insultos, entre os dois continuou até final da reunião, proporcionando mais um triste espectáculo protagonizado entre membros do executivo. Tudo isto perante o olhar impávido e sereno de Artur Pais! Perante este triste episódio é notório que o PSD/Ermesinde se encontra partido ao meio.

    Antes da polémica da noite – no período de antes da Ordem do Dia – é de realçar a intervenção do público, com Esmeralda Carvalho a trazer para cima da mesa um rol de velhas questões problemáticas do quotidiano da cidade, entre elas a deficiente limpeza das ruas, e o facto de diversos ecopontos estarem a abarrotar de lixo. Ana Rosa Soares, uma inquilina do mercado de Ermesinde, também usou da palavra para lamentar as fracas condições da actual infraestrutura, sublinhando a urgência da construção de um novo mercado.

    Na intervenção dos membros do executivo, a socialista Alcina Meireles – entre outros assuntos – fez um balanço da Expoval 2007, classificando o referido certame como muito fraco em comparação com edições anteriores. Na sua opinião o certame deste ano pouca ou nenhuma referência – em termos de produtos – fez do nosso concelho, mostrando--se ainda profundamente indignada pelo facto de o presidente da Câmara de Valongo, Fernando Melo, não ter incluído nem Artur Pais nem Antonino Leite – respectivamente presidentes da JFE e Assembleia de Freguesia de Ermesinde – na comitiva oficial por si conduzida, digamos assim, que deu as boas vindas aos expositores, classificando este como um acto de profunda falta de ética democrática e de má educação, pois os dois nomes atrás focados eram somente os máximos representantes da freguesia que acolhia o evento.

    De sublinhar ainda neste período a moção apresentada pela CDU sobre a já há muito falada reabertura da linha de Leixões. Recentemente modernizada a linha iria, segundo os comunistas, permitir o acesso a zonas como o Hospital de S. João e ao maior pólo da Universidade do Porto.

    No entanto, tudo parace ter caído por terra, já que em Setembro veio a público que a linha iria ser desmantelada e o seu corredor utilizado para instalar o TGV, o qual ligaria a Estação de Campanhã ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Mediante isto a CDU pretendeu que a Junta tomasse uma posição junto da Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto, da REFER, da CP e do Governo, já que a ser verdade esta medida Ermesinde ficaria bem mais pobre no que concerne a acessos. Moção que seria posteriormente aprovada por unanimidade.

    No período de informações Artur Pais deu conta de um pedido de apoio por parte do presidente da Junta de Freguesia de Alfena à Junta de Ermesinde no que toca à comissão denominada de “Acompanhamento para Manutenção da Unidade de Saúde existente e o novo Centro de Saúde de Alfena”. Esta comissão surge na sequência da constatação do problema que mostra que o novo centro de saúde, quando concluído, não irá ter capacidade para responder aos cerca de 23 000 utentes saídos do actual Centro de Saúde de Ermesinde mais os 13 000 utentes da freguesia de Alfena e os 3 800 da freguesia de S. Pedro Fins. O número previsto de utentes ultrapassará desta forma a capacidade do futuro Centro de Saúde de Ermesinde/Alfena. Como tal, este assunto será novamente abordado nas próximas reuniões, uma vez que a JFE terá um representante seu na já referida comissão.

    Por: MB

     

     

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