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    Arquivo: Edição de 15-11-2006

    SECÇÃO: Destaque


    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL

    CSE cumpriu (e bem) com a tradição

    Tal como havíamos anunciado na edição número 764 do nosso jornal, o Centro Social de Ermesinde organizou nos passados dias 10 e 11 de Novembro mais uma edição do seu S. Martinho Gastronómico. Evento este que à semelhança do ocorrido em edições anteriores teve uma enorme adesão por parte da comunidade ermesindense. Muita festa, um salutar convívio entre todos e, claro está, uma diversidade enorme de deliciosos petiscos foram alguns dos apontamentos tirados nesta nossa incursão a um evento que granjeia já uma popularidade muito grande junto dos habitantes da nossa freguesia.

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    Foi com S. Pedro de “bom humor”, que o Centro Social de Ermesinde (CSE) cumpriu com a tradição e celebrou mais um Dia de S.Martinho. De facto, em termos de condições atmosféricas não se podia pedir mais, com o sol (quentinho e radiante) a não fazer cerimónia na hora de entrar na festa. Festejos de S. Martinho estes que tiveram uma vez mais lugar no Largo da Antiga Feira de Ermesinde, o qual à semelhança dos anos anteriores serviu de sala de visitas para uma grande fatia da comunidade ermesindense – e não só – assinalar esta popular data.

    Vários foram as personalidades conhecidas, e menos conhecidas, da nossa terra que participaram neste S. Martinho Gastronómico do CSE, um evento que para além de ser, precisamente, um convívio gastronómico é também uma montra das actividades desenvolvidas pelas diversas valências da instituição. Neste campo particular os visitantes puderam contemplar – e comprar, claro está – um sem número de trabalhos desenvolvidos quer pelos jovens que integram os jardins de infância e os ATL’s do CSE, quer pelos utentes do Lar de S. Lourenço. Conjunto de trabalhos manuais que ia desde pequenas peças de artesanato às – de certo – deliciosas compotas confeccionados pelos mais pequeninos, e não só, com ajuda de pais, outros familiares, amigos e demais funcionários da instituição.

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    Na visita que realizámos a esta pequena e simpática feirinha, se assim a podemos denominar, tivemos a oportunidade de trocar umas breves palavras com um dos técnicos de uma das muitas valências do CSE, mais precisamente Florentino Silva, que nos deu conta da sua satisfação pelo facto de a iniciativa estar a correr às “mil maravilhas”. Pelos seus cálculos não restavam dúvidas de que no final do dia (11 de Novembro) as bancas desta montra de actividades das várias valências do CSE ficariam vazias, já que eram raros os visitantes do certame que de lá saiam sem levar um objecto/produto da autoria dos pequenos, e menos pequenos, utentes do CSE.

    A nossa visita a esta feirinha terminaria devido ao delicioso cheirinho que a certa altura foi captado pelo nosso olfacto. Decidimos então meter pés a caminho para conhecer a responsável pelo tal cheirinho agradável que se apoderou do local, tendo ficado então a conhecer a Dona Lucinda, uma verdadeira “mestre da culinária” – como diz a popular canção –, que na altura em que trocou “dois dedos” de conversa com a nossa equipa de reportagem estava a braços com a confecção de umas visivelmente apetitosas postas de entrecosto.

    É caso para dizer que os olhos também se deliciam com estes manjares. Mas não pense o ilustre leitor que o menu deste S. Martinho Gastronómico do CSE se quedou pelo entrecosto, muito longe disso. Se não teve a oportunidade de se deslocar ao evento lamentamos que tenha perdido também um não menos delicioso cabrito assado no forno, uns rojoezinhos com arroz de sarrabulho, umas pataniscas com arroz de grelos, alheiras e fêveras na brasa, presunto, salpicão, caldo verde, sobremesas de fazer crescer água na boca, e... fiquemo-nos por aqui porque já chega de castigar, no bom sentido, o estômago do leitor.

    Para servir aos visitantes do certame todas estas delícias, o CSE montou uma enorme tenda – à semelhança dos anos anteriores – junto à entrada do Lar de S. Lourenço. Acima de tudo este evento foi um grande momento de convívio proporcionado pelo Centro Social a todos os que tiveram a oportunidade de se deslocar ao local.

    A festa contou uma vez mais com a imprescindível colaboração e empenho de voluntários e funcionários da instituição, que não se pouparam a esforços para que tudo corresse pelo melhor, e com – mais uma vez –, a boa vontade dos escuteiros.

    Ah, este texto não teria sentido sem as palavras que seguidamente iremos escrever, ou seja, que as castanhas e o vinho também estavam “cinco estrelas”, pois S. Martinho sem estas duas colheitas tradicionais à mesa... não é S. Martinho. E assim se cumpriu a tradição...

    Por: Miguel Barros

     

     

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