SECÇÃO: Desporto

Basquetebol

Agostinho Pinto passa o testemunho do comando técnico da equipa da Liga Feminina a Eugénio Rodrigues

Foto CPN

Na hora da despedida Agostinho Pinto explicou ao nosso jornal os motivos que o levaram a sair de um projecto que foi criado por si. «Eu tinha prometido a mim mesmo que caso conseguíssemos o apuramento para as competições europeias esta época e não participásse-mos nelas – no próximo ano – eu sairia. O ano passado também obtivemos o direito de participar numa competição europeia e não o fizemos por falta de meios monetários, pelo que eu prometi que caso acontecesse o mesmo este ano eu deixaria de ser o treinador da equipa da Liga Feminina. A situação voltou a repetir-se e eu cumpri a minha promessa. Por outras palavras, a minha ambição com esta equipa esgotou-se. Com a actual situação de falta de apoios que o clube vive, e o basquetebol em particular, é impossível aspirar a algo mais que não seja o 3º lugar. O clube não tem condições para ir mais longe, por isso, o limite da minha ambição há muito que já foi atingido», desabafou Agostinho Pinto.

Outro dos motivos que levaram o coordenador do basket cepeenista a deixar a equipa da Liga prende-se com a necessidade de dedicar mais do seu tempo aos escalões de formação do clube. «O trabalho na equipa da Liga era muito intenso e desgastante. Não tinha por isso grande tempo para trabalhar com os escalões de formação, que quanto a mim perderam um pouco de qualidade nos últimos tempos. Daí a necessidade de eu querer passar mais tempo junto deles, dar-lhes mais atenção», explicou.

Apesar de abdicar do cargo de treinador da equipa da Liga, Agostinho Pinto vai continuar a ser o responsável máximo da secção de basquetebol do clube ermesindense.

RENATO HORTA

NA SELECÇÃO

NACIONAL

DE CADETES

O contingente de elementos do basquetebol do CPN nas selecções nacionais é cada vez maior. Depois de Agostinho Pinto ter sido nomeado treinador-adjunto da equipa sénior feminina portuguesa, de Eugénio Rodrigues ter assumido os comandos da Selecção Nacional de sub-20, além das constantes presenças de atletas propagandistas nas diversas equipas nacionais, foi a vez do seccionista Renato Horta assumir funções na Selecção Nacional de Cadetes.

Para o timoneiro do basquetebol propagandista, Agostinho Pinto, a chamada de Horta pelos responsáveis da Federação Portuguesa de Basquetebol é um prémio pela importante contribuição deste elemento no crescimento da modalidade dentro do CPN.

Por: MB/CPN