SECÇÃO: Desporto

Futebol – Campeonato Nacional da 3ª Divisão – Série B – 13ª Jornada

Ermesinde e S. Pedro da Cova dividem pontos num jogo onde o equilíbrio foi uma constante

Foto MIGUEL BARROS

Vindos de uma importante e fantástica vitória no terreno do Leça, o Ermesinde partia para este encontro com a moral em alta, na expectativa de somar mais três pontos que pudessem originar a subida de mais uma ou duas posições na tabela classificativa, o que desta forma permitiria uma maior aproximação aos lugares que dão acesso à subida.

Para atingir este objectivo os ermesindistas teriam antes de mais que ultrapassar o complicado obstáculo que dava pelo nome de S. Pedro da Cova, equipa esta que, à entrada para esta jornada ocupava o sexto posto da prova, em igualdade pontual com o emblema dos Sonhos. Aguardava-se, por isso, um jogo aberto e muito disputado entre duas equipas que não queriam perder pontos, previsão esta que se ficou pela metade, ou seja, apesar de ambos os conjuntos terem lutado pela conquista dos três pontos, o que é certo é que os lances de perigo junto das balizas quase não existiram, tendo o jogo sido concentrado maioritariamente nos dois meios-campos e sob o signo do equilíbrio. Mesmo assim foram os visitantes que, na etapa inicial se iam aproximando a espaços da baliza à guarda de Casqueira, embora quase sempre sem levar perigo ao guardião dos locias. Quase sempre, porque a excepção ocorreu à passagem do minuto 39, quando o avançado Miguel Barros cabeceou a bola à trave dos verde-e-brancos. Na segunda parte a toada de equilíbrio manteve-se, embora nesta etapa fosse a vez dos homens da casa acercarem-se por algumas ocasiões da baliza de Bura. No entanto, seriam os farasteiros a inaugurar o marcador, estavam decorridos 61 minutos de jogo, quando na sequência de um cruzamento para o interior da área, Seninho saltou mais alto que os centrais locais para, de cabeça, fazer o primeiro golo do encontro. Como seria de esperar, os comandados de José Augusto partiram então em busca do tento do empate, tendo o jogo passado a disputar-se um pouco mais no meio campo do S. Pedro da Cova. E como diz o velho ditado popular, “tantas vezes vai o cântaro à fonte que um dia acaba por se quebrar”, as investidas do Ermesinde à baliza do S. Pedro da Cova dariam resultado ao minuto 77, quando a “arma secreta” dos ermesindistas, de seu nome Paulo, voltou – à semelhança do que havia feito nas duas últimas jornadas – a saltar do banco para fazer o “gosto ao pé” e repor assim a igualdade no marcador. Até final há a referir o facto de ambas as equipas terem tentado por todos os meios possíveis chegar ao golo que lhes conferisse a vitória, sendo de destacar a perdida clamorosa de Quim, aos 88 minutos, que só com o Bura pela frente atira muito por cima da baliza, e um minuto depois foi a vez de João Miguel proporcionar a Casqueira uma grande e apertada defesa na sequência de um perigoso remate fora de área.

Pouco depois o encontro chegava ao seu fim com a igualdade a um golo, um resultado que acaba por se ajustar, pois como já antes frisamos este foi um encontro pautado pelo equilíbrio em todos os aspectos.

Por: Miguel Barros