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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 30-10-2005

    SECÇÃO: Cultura


    Associação Académica e Cultural de Ermesinde inaugurou a sua nova casa

    A Associação Académica e Cultural de Ermesinde viveu no passado dia 14 de Outubro um momento histórico na sua ainda curta existência com a abertura oficial da sua sede. Foi uma cerimónia bonita e que reuniu toda a família e amigos desta popular associação cultural ermesindense que há muito sonhava com este espaço.

    A festa foi ainda abrilhantada pelas actuações de algumas das valências desta associação, que podem agora finalmente realizar os seus ensaios em casa própria, depois de nos últimos anos terem “andado com a casa às costas”.

    Fotos MIGUEL BARROS
    Fotos MIGUEL BARROS
    Foi com a pompa e circunstância que a ocasião mandava que a Associação Académica e Cultural de Ermesinde (AACE) abriu oficialmente as portas da sua nova casa. Um espaço há muito sonhado por esta popular associação ermesindense que apesar da sua ainda tenra idade – seis anos – assume já um papel fundamental na vida cultural da cidade de Ermesinde. Situada na Rua Nova de Sonhos, a sede da AACE veio colmatar a principal carência da associação ao longo dos últimos tempos, precisamente a ausência de um local próprio para levar a cabo as suas diversas actividades, que até há bem pouco tempo eram desenvolvidas em casa emprestada de outras associações ermesindenses. Pois bem, esse cenário mudou, já que o sonho de a AACE ter uma casa própria foi finalmente realizado.

    O momento foi comemorado, como já fizemos saliência, com grande efusividade, tendo marcado presença inúmeros amigos e associados da AACE que não quiseram faltar a este dia que irá certamente ficar gravado a letras de ouro na história da associação.

    Depois da tradicional benção das instalações, tarefa que ficou a cargo do Cónego João Peixoto, pároco de Ermesinde, as várias valências da associação ofereceram aos presentes um pouco do “perfume” dos seus diversos géneros musicais, tendo a primeira actuação pertencido ao Orfeão, seguido do Coro Infanto/juvenil e por fim o sempre animado Grupo de Música Tradicional Portuguesa. A secção de teatro, apesar de não ter actuado, fez-se representar por diversos elementos, entre os quais Queijo Barbosa, que proferiu algumas palavras dando conta de alguns dos projectos que este grupo tem vindo a realizar e de outros que tem em mente para os próximos tempos. A estas pequenas actuações seguiu-se a não menos tradicional cerimónia do descerrar da placa de inauguração, prosseguida de um “porto de honra” que abriu caminho ao convívio entre os presentes que se prolongou pelo resto da noite.

    A CONCRETIZAÇÃO

    DE UM SONHO

    foto

    A felicidade era então um sentimento bem evidente nos rostos dos associados e amigos da AACE. Agostinho Gomes, o presidente da Direcção da associação, não era excepção a este estado de espírito geral. Para si este foi o concretizar de um sonho, há muito necessitado e merecido, «pois em seis anos de existência temos andado sempre de um lado para o outro sem termos casa própria. Aliás, quero agradecer publicamente às diversas associações que nos foram emprestando as suas instalações ao longo dos últimos anos para as nossas diversas valências realizarem os seus ensaios. Mas como qualquer associação nós queríamos uma casa, um espaço nosso, para assim deixar de uma vez por todas de andar sempre a pensar a que porta iríamos bater para realizar os nossos ensaios. Não era uma tarefa fácil arranjar espaço para tanta gente ensaiar, visto que o nosso Orfeão tem cerca de 60 elementos, o Coro Infanto/Juvenil tem 23 miúdos, o Grupo de Música Tradicional e o Grupo de Teatro têm 20 elementos cada um. Para além de bastante activa a AACE é actualmente uma associação com muita visibilidade junto da comunidade ermesindense, tendo presentemente 320 associados filiados. Por tudo isto, urgia termos o nosso cantinho, algo que felizmente hoje é já uma realidade». Agostinho Gomes deixou uma palavra de agradecimento muito especial a Odete Penela, que para além de ser membro da direcção da AACE foi a figura que tornou possível a concretização deste sonho, visto que as instalações da actual sede da associação foram cedidas por si em regime de contrato de comodato durante seis anos. Uma sede que apenas tem um senão, ou seja, é um pouco pequena para servir a todas as valências da associação, sendo que o Grupo de Teatro é o grande prejudicado neste aspecto, já que para os ensaios deste grupo seria necessário um palco maior do que o existente no local. Problema este que Agostinho Gomes espera ver resolvido em breve, mas enquanto não chega essa solução o Grupo de Teatro vai ter de continuar a utilizar as instalações da Casa de Espectáculos do Fórum Cultural de Ermesinde para realizar os seus ensaios. Agora, que já se encontram instalados na sua casa, a AACE pretende alargar o seu número de valências, estando previsto para breve o arranque da escola de música, encontrando-se de momento abertas as inscrições para o efeito.

    A criação de uma secção de fados, entretanto já concretizada, foi outra das iniciativas anunciadas.

    De referir ainda que, no próximo dia 17 de Novembro, a AACE vai a eleições, sendo que Agostinho Gomes não coloca de lado a ideia de se voltar a candidatar ao posto de presidente da Direcção. «Creio que a nova Direcção, seja com ou sem a minha liderança, tem todos os ingredientes necessários para fazer com que a AACE se continue a desenvolver e que cada vez mais seja uma peça fundamental na vida cultural da cidade de Ermesinde».

    Por: Miguel Barros

     

     

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