Devagar... muito muito devagar lá vai correndo o tempo
CINCO ANOS DEPOIS!
O senhor Amaral procurou-nos. Quase em desespero de causa...
Ele, apesar de tudo, ainda sereno, a esposa, em lágrimas com os nervos à flor da pele, desfeita por uma situação que se continua a arrastar mês após mês... após mês.
A Câmara, reafirma o senhor Amaral, continua a dar-lhe razão. O depósito de gasóleo à beira das casas é um perigo e vai mesmo sair dali.
Ele que tenha calma. Mas ao senhor Amaral a calma não lhe falta. Mais de quatro anos passados da nossa reportagem de 30 de Março de 2001 – que relatava então que, há mais de um ano já ele tentava resolver o problema –, razões e meandros difíceis de entender continuam a prolongar este suspense de quem vive com o credo na boca, à beira de uma bomba prestes a rebentar.
O senhor Amaral já correu Seca e Meca, andou de Caifás para Pilatos, defrontou advogados «suspensos pela Ordem», mas mesmo com tudo isso e os vereadores do pelouro respectivo a darem--lhe toda a razão, há um alçapão insuspeito em que o processo se enterra, desaparece, se eclipsa.
Cinco anos depois também continua a pesar sobre a Câmara a responsabilidade de um acidente grave que, esperemos, não venha afinal nunca a ocorrer...
Por:
LC
|