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Fotos URSULA ZANGGER |
Coligação PSD/PP (Continuar a Obra) apresentou candidatos
A Coligação “Continuar a Obra”, constituída por PSD e PP com vista às eleições autárquicas no concelho de Valongo (2005-2009), apresentou publicamente os seus candidatos à Câmara e Assembleia Municipal em sessão (de abertura) eleitoral que decorreu na passada sexta-feira, dia 4 de Setembro no auditório do Fórum Cultural de Ermesinde.
A apresentação dos candidatos da coligação “Continuar a Obra” à Assembleia Municipal marcou o primeiro momento da noite, precedida pelo anúncio dos mandatários, com destaque para a presença como mandatário jovem de Nuno Ribeiro, ex--vencedor da Volta a Portugal em Bicicleta.
Logo depois, foi a vez da primeira intervenção da noite, a cargo de Campos Cunha, que recordou os tempos da maioria do PS na Câmara de Valongo, por si definidos como de «catastrófica gestão socialista».
Em seguida, o autarca fez uma longa referência à «atitude negativa» de um certo deputado municipal «que passou para a oposição».
Campos Cunha, que se referia obviamente a Álvaro de Sousa, comentou também que este esperaria provavelmente ser chamado a encabeçar a lista socialista à Assembleia, mas teve pouco sucesso na pretensão, porque, prosseguiria o fortíssimo ataque, «Roma não paga aos traidores».
A intervenção de Campos Cunha suscita alguma estranheza, primeiro pela necessidade de um tão desabrido ataque ao seu ex-camarada. Segundo, pela comparação do PS a Roma. Um indício de reconhecimento do perigo que representa a candidatura socialista?
Campos Cunha referiu também a candidata do PS, Maria José Azevedo, que fazia lembrar «os vendedores da banha da cobra». «Promete tudo e a todos, sem olhar a meios», acusou ainda.
O cabeça-de-lista à Assembleia Municipal pela lista PSD/PP comentou ainda «a pouca qualidade das pessoas das listas do PS à Câmara e à Assembleia Municipal».
Campos Cunha terminou a sua intervenção avisando para o perigo de que «uma Assembleia Municipal dominada pela Oposição poderia tornar a Câmara ingovernável».
A INTERVENÇÃO DE FERNANDO MELO
Após a apresentação dos candidatos à Assembleia Municipal, seguiu-se a apresentação dos candidatos à Câmara.
O momento foi antecedido também por algumas palavras de Fernando Melo.
O actual presidente da edilidade valonguense apresentou a candidatura da sua lista assente em duas razões principais: primeiro, realizar uma «transição pacífica» entre as pessoas «magníficas» que o acompanharam nos mandatos precedentes e a «gente mais jovem» e que «dê garantia de qualidade» que o iria acompanhar no próximo mandato.
Fernando Melo, a propósito de juventude, diria aliás, que tinha seguido o exemplo de Mário Soares que, com 81 anos, não se tinha furtado ao desafio. E ele, Fernando Melo, tinha menos 12 anos do que Soares.
Como meta dos resultados da candidatura, apontou ainda o autarca, a possibilidade de voltar a eleger o mesmo número de vereadores (e até mais): «Vamos ganhar outra vez as eleições com a mesma margem, com igual ou maior número de vereadores».
Numa sala em que a ausência de muitas das figuras conhecidas da Jota se fazia sentir, Melo fez ainda o elogio da Juventude Social-Democrata, a que juntou a Juventude Centrista, como apoios indispensáveis à sua candidatura.
Fernando Melo terminou a sua intervenção com a menção aos prémios atribuídos à autarquia: «Fizemos mais e melhor que todos os outros neste país».
Por:
LC
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