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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 30-08-2005

    SECÇÃO: Cultura


    Ermesinde assistiu ao magnífico regresso dos seus Bad Legacy

    A conhecida banda ermesindense Bad Legacy está de volta aos palcos. Com uma nova formação e com um novo estilo musical implementado, a banda assinalou o seu regresso às luzes da ribalta com um magnífico concerto na cidade que em 1993 os viu nascer, e que agora tem a honra e o orgulho de presenciar o seu renascimento.

    Um regresso em grande, é desta forma que podemos classificar o concerto dos Bad Legacy realizado no anfiteatro do Parque Urbano de Ermesinde, na noite do passado dia 5 de Agosto.

    Após alguns anos de ausência, a conceituada banda ermesindense regressou aos palcos para brindar o público com um magnífico concerto em formato acústico, que durante cerca de uma hora fez as delícias dos velhos e saudosos fãs da banda.

    FOTO: Miguel Barros
    FOTO: Miguel Barros
    Este regresso serviu igualmente para dizer ao mundo que os Bad Legacy estão de volta, e que querem reconquistar o seu lugar no panorama musical português, lugar este perdido em 1998, altura em que a então promissora banda ermesindense resolveu calar as suas “poderosas guitarras” e sair da cena musical. Uma situação impensável e incompreensível, para uma banda que se havia formado em 1993 e que dois anos mais tarde vencia o prestigiado Festival Termómetro Umplugged, destinado a descobrir novos talentos musicais. Em 1998 a banda lança o seu primeiro, e único até à data, trabalho de originais, intitulado “Song Bird”.

    Tudo parecia apontar para que os Bad Legacy seguissem os caminhos do sucesso alcançados por outras bandas que se deram a conhecer ao grande público através do Termómetro Umplugged, caso dos Blind Zero, dos Silence 4, ou dos Feed. No entanto, questões de ordem pessoal e profissional de alguns elementos deram origem a que a banda tivesse que colocar um ponto final na sua curta carreira. Um fim que durou somente três anos, pois em 2001 o vocalista e guitarrista da banda, Daniel Martins, o único sobrevivente da formação inicial, resolve dar novamente vida aos Bad Legacy. A acompanhá-lo neste regresso aos palcos estiveram Marcelo Barbosa (guitarra--baixo), Miguel Peixoto (bateria), e Nélson Silva (teclados), os novos elementos dos Bad Legacy. É com uma formação renovada, e com ambições redobradas, que a banda ermesindense pretende voltar à ribalta do universo musical português, e pelo que vimos na passada noite de 5 de Agosto o caminho para atingir esse fim não deverá ser muito longo. Apesar do ligeiro nervosismo que deixou transparecer aquando da entrada em cena, fruto da ausência dos palcos, acrescido da pesada responsabilidade de estar a actuar perante o “seu” público, a banda realizou um magnífico concerto, deixando os fãs em êxtase. As diferenças entre o actual e o passado dos Bad Legacy são algumas, como por exemplo, e como já vimos, a sua nova formação, mas a mais realçada prende-se com o estilo de música apresentado pela banda no concerto de Ermesinde. Um estilo bem longe do punk rock que era a imagem de marca dos Bad Legacy, e que agora foi substituído por um rock mais acústico, mais calmo e introspectivo do que o seu antecessor. No fundo, um estilo que assenta muito bem aos “novos” Bad Legacy.

    UM NOVO ÁLBUM NO HORIZONTE

    Estilo musical este que de futuro será o principal cartão de visita dos Bad Legacy, segundo as palavras dos seus elementos. «Voltámos com uma “onda” completamente diferente em relação ao que fizemos no passado. O estilo acústico dá mais abertura ao grupo, ou seja, permite que toquemos em sítios mais fechados, como por exemplo, auditórios ou bares. Ao tocar nestes locais temos a hipótese de aparecer mais vezes, aliás é esse o grande objectivo da banda, de momento, fazer saber junto do público que estamos de volta. Podemos adiantar que nos meses de Outubro e Novembro vamos entrar em força no circuito dos bares, fóruns, e auditórios, com especial destaque para as actuações em alguns dos fóruns culturais do concelho de Valongo, nomeadamente Campo, Sobrado e Valongo, pese embora ainda não existam datas concretas para a realização desses concertos», informou Daniel Martins. Apesar desta “onda” mais calma, a banda promete não esquecer por completo as suas origens, informando que pretende criar alguns temas mais eléctricos e pesados, que serão incluídos num futuro álbum. Este é, aliás, outro dos objectivos futuros dos Bad Legacy, gravar o álbum que irá suceder a “Song Bird”.

    Com este regresso aos palcos, a banda de Ermesinde espera igualmente chamar a atenção de alguma editora que os ajude a gravar esse tão ambicionado álbum, que será composto na sua grande maioria por canções em formato acústico, a já salientada nova “onda” da banda.

    Por: Miguel Barros

     

     

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