"A VOZ DE ERMESINDE" NA FEIRA DO LIVRO DO CONCELHO DE VALONGO
Concurso de Quadras Sanjoaninas
Selecção de quadras do concurso
lanlado por "A Voz de Ermesinde"
“A Voz de Ermesinde” procedeu, no passado dia 14, no final da palestra de Maria Emília Traça “À Roda da Literatura Popular”, à cerimónia da entrega dos prémios do Concurso de Quadras Sanjoaninas. Além das quadras premiadas, que publicamos de novo, destacamos agora algumas outras que embora não tenham recebido prémio, nos merecem distinção de publicação nas nossas páginas.
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Fotos Ursula Zangger |
1º PRÉMIO (ex-aequo)
S. João, co’a orvalhada
Traz a voz de um Santo novo
P’ra dar uma martelada
Nos que brincam com o Povo.
Inconformado
(Palmira Maria Pesqueira de Assunção Serra)
1º PRÉMIO (ex-aequo)
S. João de todos nós,
Vende o pêlo do carneiro!
P’ra mantermos viva a voz
Precisamos de dinheiro!
Vital
(Isaura Maria Ferreira Guedes Reis Machado Marinho)
2º PRÉMIO (ex-aequo)
S. João, faz um milagre,
Um milagre aos homens sós,
Dá-lhes um lar, dá-lhes pão,
Põe-lhes a raiva na voz.
Elmano Travanquense
(Manuel Pereira Friães da Fonseca)
2º PRÉMIO (ex-aequo)
Levanta-te, esquece a dor
Ermesinde está por nós
tem um Jornal protector
daqueles que não têm voz.
Moleira
(Justino Marques da Assunção)
MENÇÃO HONROSA
Ó meu rico Santo António
Ergue a tua voz nos Céus
Cá em baixo é um pandemónio
Que nos valhas tu e Deus.
Alentejana
(Angélica Crispim Duarte da Cunha)
SELECCIONADAS PARA PUBLICAÇÃO
São João todos te cantam
Com orgulho em sua voz
És amigo e companheiro
O santo de todos nós.
Sanjoanina
(Guilhermina de Queirós)
São João quando caminhas
Em teus passos há magia
Tens a voz no coração
Tu transbordas alegria
Sanjoanina
(Guilhermina de Queirós)
São João com minha voz
Vou cantar uma modinha
És do norte padroeiro
E também da terra minha
Sanjoanina
(Guilhermina de Queirós)
São João toma cuidado
Porque a noite é muito fria
Poupa sempre a tua voz
Amanhã também é dia
Sanjoanina
(Guilhermina de Queirós)
Ardem os montes e as leiras,
Há choros na tarde calma,
Erguem-se preces aos santos
E fenece a voz da alma.
Elmano Travanquense
(Manuel Pereira Friães da Fonseca)
Em tempo de montes negros,
Em tempo de céus cinzentos,
Perdem as aves a voz,
gritam no peito lamentos.
Elmano Travanquense
(Manuel Pereira Friães da Fonseca)
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