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Foto Ursula Zangger |
Maria José Azevedo (PS) apresenta estudo prévio para parque no Leça
A cabeça-de-lista socialista para a Câmara Municipal de Valongo, apresentou, na passada segunda-feira, dia 18 de Julho, em terreno próximo da ETAR de Ermesinde, um estudo prévio para a construção de um parque de 2,3 hectares (números já corrigidos por Maria José Azevedo), a instalar na zona ribeirinha do Leça, em Ermesinde, ao longo de um percurso de cerca de 900 m compreendido entre os chamados moinhos do Abade e a referida ETAR.
Além do arquitecto Virgínio Moutinho, autor deste estudo prévio, a candidata teve a seu lado nesta apresentação, Castro Fernandes, presidente da Câmara de Santo Tirso, que participou na sessão fazendo uma breve referência à inclusão do Leça num programa de despoluição a levar a cabo com a participação da empresa Águas do Ave e fundamentalmente dirigido a este curso de água.
Estiveram ainda com Maria José Azevedo nesta sessão ao ar (mas não ao ar livre, o que levou a candidata a brincar com a apresentação «a três dimensões» – a vista do local, o farfalhar da água e o muito notado cheiro nauseabundo do local), entre outros, Elisa Ferreira, Ricardo Magalhães, Orlando Gaspar, Rosa Mota, Hernâni Gonçalves. Entre as personalidades concelhias do campo socialista, estavam presentes José Manuel Ribeiro (vereador e ex-candidato à Câmara), Jacinto Soares (ex-vereador), Ventura de Almeida (ex-vereador e líder do Grupo Municipal), Jorge Videira (coordenador concelhio do PS), Carlos Ricardo (cabeça-de-lista à Assembleia de Freguesia de Ermesinde) e José Carvalho (presidente da Junta de Freguesia de Campo).
Maria José Azevedo aproveitou a presença dos jornalistas para tecer algumas considerações sobre a política de Ambiente do Executivo liderado por Fernando Melo. Entre estas destacou algumas questões prévias, como a «imagem chocante» do rio Leça, um «rio morto».
A candidata referiu, por exemplo, o protocolo firmado já há seis anos entre a Câmara e a Lipor, com vista à «regularização fluvial do leito e valorização ambiental e paisagística do rio Leça». A autarca considerou «escandaloso» que nada se tivesse feito até agora.
Considerando a despoluição do Leça como prioritária no seu programa, a candidata do PS referiu as tradições desportivas do Leça na formação de campeões do CPN (embora equivocadamente tivesse referido o polo aquático, mais recente, em vez da natação), lembrou a importância fundamental da água («vários estudos indicam que se transformará no maior problema mundial deste século», abordou de passagem igualmente a situação do Ferreira, e adiantou ideias quer do cumprimento de acordos por cumprir, quer do recurso a verbas comunitárias, quer ainda do envolvimento das populações, nomeadamente associações e escolas, na preservação do rio após a sua requalificação – um projecto para mais de um mandato.
O ESTUDO
PRELIMINAR
Virgínio Moutinho apresentou o seu estudo prévio de requalificação das margens do Leça (ver em baixo ou na edição em papel) e Castro Fernandes, na sua qualidade de presidente da Concelhia socialista de Santo Tirso – como nos afirmou, pois «não poderia estar ali na qualidade de presidente da Câmara» tirsense, referiu o projecto do interceptor desde o Monte Córdova, na nascente, até Água Longa (limite do concelho), paralelo ao curso do Leça, garantindo que todos os esgotos a lançar neste iam assim aparecer tratados.
Por:
LC
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