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    Arquivo: Edição de 30-04-2005

    SECÇÃO: Destaque


    REUNIÃO DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE ERMESINDE • ESTAÇÃO DE COMPOSTAGEM DA LIPOR VAI SER INAUGURADA A 3 DE JUNHO

    Assembleia de Freguesia escreve a António Costa preocupada com a falta de segurança em Ermesinde

    A preocupação unânime dos membros da Assembleia de Freguesia de Ermesinde com as questões da falta de segurança na Cidade, fez com que uma proposta de carta a enviar ao ministro da Administração Interna – oriunda da bancada do PSD – fosse aprovada por unanimidade, assim que se esclareceram as dúvidas de circunstância por um eventual “aproveitamento político” que, logo se esclareceu, não existia.

    Reunida no passado dia 23 de Abril, a Assembleia de Freguesia de Ermesinde tinha como Ordem de Trabalhos a aprovação da conta de gerência de 2004, uma proposta de primeira revisão orçamental, a ratificação da alteração do quadro de pessoal e a habitual informação do presidente da Junta sobre a actividade desta.

    Pontos estes rapidamente cumpridos, excepção feita à aprovação da primeira revisão orçamental, que contou com o meticuloso escrutínio do socialista Almiro Guimarães, mas que não levantou dúvidas finais de maior. Todos os documentos foram aprovados unanimemente.

    A informação do presidente em particular sobre o andamento das obras no novo edifício da Junta deixou todos os autarcas satisfeitos, sendo de prever ser esta a última reunião da Assembleia realizada no actual edifício, bem menos dignificante para os órgãos autárquicos da cidade. Em meados de Junho o novo edifício deverá estar mobilado e com os elevadores a funcionar.

    ESTAÇÃO

    DE COMPOSTAGEM

    A ABRIR

    A reunião teve início com um ponto de informações, intervenção do público e discussão antes da ordem do dia, tendo José Caetano, presidente da Mesa da Assembleia feito saber aos deputados paroquiais que estava prevista a inauguração da estação de compostagem da Lipor para o próximo dia 3 de Junho. De 4/06 a 11/06 estava prevista uma semana de visitas, tendo a Assembleia de Freguesia sido formalmente convidada a visitar o novo equipamento da Lipor.

    Ponderadas as disponibilidades, a Assembleia decidiu marcar a visita para o dia 4 de Junho.

    No ponto aberto ao público, o senhor Espírito Santo, deu conta à Assembleia de um conjunto de situações anómalas, entre elas a falta de visibilidade no entroncamento das ruas 1º de Dezembro e José Ferreira dos Santos, local para onde propunha a colocação de um espelho, já que as viaturas não têm qualquer visibilidade se pretenderem virar para a esquerda.

    Falou ainda dos entupimentos frequentes das sarjetas da Rua 5 de Outubro, da falta destas no viaduto de Ermesinde, junto à Igreja, e ainda outras situações a resolver nas ruas Quinta do Souto e Dr. Luís Ramos.

    A questão dos parquímetros (em particular os situados atrás do cemitério) foi também alvo do interesse do público.

    Casimiro Gonçalves esclareceu sobre anteriores iniciativas da Junta no sentido de tentar resolver algumas das situações (5 de Outubro, por exemplo) e tomou nota de outras. Informou ainda que o Gabinete Jurídico da Câmara iria brevemente apresentar a sua posição sobre a questão do terreno situado nas traseiras do cemitério e que a Junta reclama como seu.

    A SEGURANÇA

    QUE NÃO TEMOS

    EM ERMESINDE

    Iniciada a discussão dos pontos antes da Ordem do Dia, Pedro Veríssimo, do PSD, apresentou uma proposta de moção sobre a situação de falta de segurança em Ermesinde, propondo a discussão da Junta com a Câmara sobre este tema e um pedido de audiência ao ministro da Administração Interna, António Costa.

    Manuel Costa (muitos Costas tem o PS!, terá pensado também a secretária da acta, que confundiu o nome do eleito da Assembleia com o da Junta) apoiou a intervenção dos órgãos autárquicos da Cidade na questão da segurança.

    Abordou ainda a questão de, finalmente, estar a ver alguma alteração na situação de despejos constantes que tinha denunciado na Lipor. Parecia finalmente que o aterro estava a funcionar.

    O socialista Almiro Guimarães alertou para a situação que se mantém, de perigo iminente na Rua de Luanda, ameaçando uma derrocada. Sobre este assunto Casimiro Gonçalves informou que já tinha ido ao local com um técnico das Águas de Valongo.

    António Mota referiu a existência de sinais de trânsito desirmanados (que parecem a mais) de passadeiras que mudaram de sítio – situações que muito recentemente “A Voz de Ermesinde” ilustrou.

    Adelaide Teixeira, louvando a abertura de lojas na estação de Ermesinde, lembrou que se mantém por instalar o painel electrónico informativo várias vezes prometido, referiu a existência de vários candeeiros de iluminação com lâmpadas deficientes (no que foi esclarecida por vários autarcas que bastava ligar à EDP que eles vinham de imediato resolver a situação). A passadeira apagada do lado poente da estação, na Rua Eng. Armando Magalhães foi também referida pela deputada paroquial.

    A reunião teve o seu momento de debate político--partidário quando, a propósito de uma intervenção vinda da bancada do PSD (por Serafim Barros), se discutiu a paternidade do Polis e a responsabilidade pelas questões da segurança que nos afligem. Jorge Aguiar lembrou que a falta de segurança é também consequência do desemprego. E acusou a Câmara de desrespeito pelo presidente da Junta de Ermesinde.

    PARA

    SEMPRE

    Vários autarcas deram, na reunião, os parabéns à Junta e ao seu presidente, pelo concerto de Francisco Fanhais, comemorativo do 25 de Abril. Casimiro Gonçalves afirmou, em resposta, a necessidade de lembrar o 25 de Abril «que começa a ficar esquecido».

    Na reunião foi cumprido um minuto de silêncio pela morte de João Paulo II, tendo Pedro Lino proposto e sido aceite associar o momento também à morte recente das mães do presidente da Junta Casimiro Gonçalves e do coordenador do núcleo de Ermesinde do PS, Carlos Ricardo. “A Voz de Ermesinde” associou-se à intenção e apresenta respeitosamente as condolências aos dois autarcas. E porque não teve, antes, ocasião de o fazer publicamente, embora tarde, a elas junta publicamente os pêsames pela morte do pai do vereador José Luís Pinto, ocorrida já há mais tempo.

    Por: LC

     

     

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