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CORREIO DO LEITOR

Carta à Câmara Municipal e à Junta de Freguesia de Ermesinde

Exmos. Senhores presidentes de: Câmara Municipal de Valongo e Junta de Freguesia de Ermesinde

Propositadamente deixei passar a campanha eleitoral para não ser acusado de aproveitamento ou perturbação política. Volto assim aos problemas pendentes, sem resolução e/ou resposta, expostos nas minhas várias cartas dirigidas a V.Exas.

1. Parque “Quinta Rosa” (Palmilheira)

Este parque, “destruído” antes, como estava, remodelado durante meses, fechado ao uso público, foi “inaugurado” em 30 de agosto de 2024 (há quase 9 meses!) com a presença de ambos. Os problemas que ficaram logo à nascença foram denunciados pelas minhas cartas de 5 de novembro de 2024, 30 de janeiro de 2025 e mais recentemente a 31 de março. Resultado: nem resposta nem resolução aos vários problemas/anomalias logo de início detetados, mas até agora ignorados. Foram gastos cerca de 150 mil euros para termos uma obra com tantas deficiências!? Além disso, dantes, o parque era espaçoso, embora simples. Agora, é um amontoado apertado e com defeitos. É assim que se tratam os assuntos dos munícipes?

2. Passadeira para atravessar a Rua da Palmilheira

Por ofício de 7 de fevereiro de 2025 consideraram o assunto encerrado. Não valeu, portanto, de nada a minha contestação de 31 de março (ponto 2). Se houver algum acidente no local indicado (confluência com a Travessa do Monte) fica à vossa inteira responsabilidade, não foi por falta de alertas da minha parte, não quiseram corrigir o esquecimento do projetista. Concluo, pois, que V. Exas. fazem valer-se do poder em detrimento do interesse dos munícipes e da sua segurança.

3. Horário das paragens da UNIR

Pela minha carta de 7 de abril passado, chamei a vossa atenção para o facto de apesar do vosso anúncio de 9 de dezembro de 2024 com a promessa de colocar horários nas paragens, tal não se tem verificado até à data (pelo menos no que respeita a Ermesinde). É lamentável pelos transtornos que causa aos utentes, e pelo montante tão elevado (139 mil euros) que o erário público (todos nós) despendeu, um orçamento demasiado elevado para tão pouca obra, com pouco proveito. Fico na expectativa de que tudo o que fica dito alguma coisa resulte proveitosa.

Com os meus cumprimentos,

Pompeu dos Santos Pereira Cardoso

Nota de 5 de setembro de 2025: Repito, textualmente, tudo o que já disse nesta e noutras cartas anteriores, sem qualquer resolução/resposta. É lamentável!