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Militar da GNR natural de Ermesinde morreu na sequência de uma colisão entre embarcações no Rio Guadiana

A colisão deu-se quando a lancha dos suspeitos abalroou o veículo marítimo da GNR, provocando um incêndio. A lancha dos suspeitos acabou por incendiar-se na margem do rio Guadiana, a cerca de duas milhas (cerca de quatro quilómetros) do local do acidente, sendo que os seus ocupantes colocaram-se em fuga, tendo horas mais tarde sido detidos dois suspeitos que seriam libertados no dia seguinte pelo facto de as autoridades não terem conseguido reunir provas concretas que justificassem a detenção formal. Estes dois suspeitos, de nacionalidade espanhola, seriam apenas constituídos arguidos, sob termo de identidade e residência.

O acidente aconteceu por volta das 23h15.

O cabo Pedro Nuno Marques Manata e Silva tinha 50 anos de idade, e era antigo dirigente da Associação dos Profissionais da Guarda. Outros três colegas de Pedro Manata ficaram feridos neste acidente.

Já na manhã de 28 de outubro, e em comunicado, o Ministério da Administração Interna (MAI) lamentou a morte do militar da GNR e desejou a «rápida e plena recuperação» dos três militares que ficaram feridos. «Em nome do Governo, o Ministério da Administração Interna dirige, neste momento trágico, uma palavra de solidariedade e sentidas condolências à família, aos amigos, à Guarda Nacional Republicana e, em particular, aos militares da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras» podia ler-se ainda no referido comunicado. «O Cabo Pedro Nuno Marques Manata e Silva, de 50 anos, perdeu a vida, enquanto cumpria o seu dever, numa colisão com uma lancha rápida, ligada ao narcotráfico, no rio Guadiana, no concelho de Alcoutim, distrito de Faro, junto à fronteira com Espanha» dizia ainda a nota do MAI.

Também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou na altura o seu pesar pela morte do militar da GNR, «apresentando pessoalmente as mais sentidas condolências à esposa, filhos e demais família enlutada, bem como as expressa a todos os seus amigos e à própria GNR, neste momento particularmente difícil para todos os seus militares e civis», podia ler-se no site da Presidência da República.

A Voz de Ermesinde endereça igualmente à família enlutada e demais amigos do ermesindense Pedro Manata as mais sinceras condolências.