|
ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2025
Junta de Ermesinde continua a ser presidida por Miguel de Oliveira
 |
| MIGUEL DE OLIVEIRA, AQUI AO LADO DE PAULO ESTEVES FERREIRA, FESTEJOU A VITÓIA NA NOSSA CIDADE |
Miguel de Oliveira vai continuar na presidência da Junta de Freguesia de Ermesinde (JFE). Na primeira vez que foi a votos como cabeça de lista, tendo em conta que assumiu o cargo a meio do último mandato após a renúncia do presidente eleito há quatro anos, João Morgado, Miguel de Oliveira venceu por uma margem confortável o seu mais direto “concorrente”, Armindo Torres Ramalho. O candidato do PS somou 43,25% dos votos, ao passo que o candidato da AD obteve 26,63% dos votos. Nas três vitórias socialistas para as assembleias de freguesia, Ermesinde foi onde esse triunfo foi menor em termos percentuais, sendo que a conquista mais expressiva deu-se em Campo, com 48,76%. Apesar da vitória na nossa cidade, e de ter mantido desta forma a JFE, o PS deixou escapar a maioria absoluta que deteve nos dois anteriores mandatos. Quer isto dizer que os socialistas perderam um eleito face ao que aconteceu em 2021, ao passo que a coligação de direita somou mais um aos cinco que tinha conquistado nas Autárquicas anteriores. No novo milénio esta é a primeira vez que o PS irá governar a Junta sem maioria, já que nas outras duas ocasiões em que venceu as eleições fê-lo com maioria absoluta. E se há quatro anos a coligação de direita então formada por PSD/CDS-PP/MAIS tinha dado aos social-democratas – seja em coligação ou com candidaturas em listas próprias – o pior resultado no século XXI, com 26,54%, desta feita o cenário foi praticamente igual, tendo em conta que a AD (coligação PSD/CDS-PP) não foi além dos 26,63% dos votos, como já vimos acima.
 |
Novidade no novo milénio é também o facto de pela primeira vez a CDU ficar fora da constituição da nova Assembleia de Freguesia de Ermesinde (AFE). Os comunistas não foram além de 3,25%, o pior resultado que obtiveram neste século em Eleições Autárquicas para a AFE, o que teve como consequência a perda do seu único eleito. Enorme queda deu também o BE, o partido menos votado para a AFE nestas eleições, com 2,06%, o segundo pior resultado dos bloquistas na nossa freguesia desde que aqui concorrem, apenas superado nas Autárquicas de 2001. Como consequência deste acentuado decréscimo – perderam mais de quatro pontos percentuais face ao que aconteceu há quatro anos – o BE perdeu os seus dois eleitos na AFE, e se juntarmos a perda de um eleito na AMV e outro na AFV, verificamos que os bloquistas desaparecem do mapa autárquico do nosso concelho.
E se uns perdem outros ganham. Foi o caso da IL, que na eleição para a AFE obteve o seu melhor resultado nestas eleições – a todos os órgãos autárquicos e em todas as freguesias –, com 5,11%. Esta votação fez com que os liberais elegessem um deputado para a assembleia, o que não deixa de ser histórico tendo em conta que esta foi a primeira vez que o partido foi a eleições (Autárquicas) no concelho.
Outro grande vencedor em Ermesinde foi o Chega, partido que com os 14,03% de votos triplicou a sua presença na AFE, isto é, passa de um para três eleitos. Foi, aliás, na nossa terra onde o Chega atingiu a sua melhor percentagem em termos de votações para a assembleia de freguesia.
Olhando para aquilo que será a próxima AFE, facilmente se constata que há uma maioria de direita (os eleitos da AD, Chega e IL perfazem um total de 10 eleitos), restando saber como vai o PS gerir nos próximos quatro anos este facto.
Por:
MB
|