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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 31-05-2022

    SECÇÃO: Destaque


    CONFERÊNCIA/DEBATE PROMOVIDA PELOS “VIZINHOS DE ERMESINDE

    “Ermesinde e os novos desafios – que futuro?”

    A mesa que protagonizou a reflexão/debate no final do evento
    A mesa que protagonizou a reflexão/debate no final do evento
    A associação “Vizinhos de Ermesinde” promoveu no passado dia 14 de maio, uma conferência/debate sob o título “Ermesinde e os Novos Desafios – Que futuro?”, em que que participaram algumas dezenas de pessoas.

    Esta iniciativa decorreu no Auditório da Junta de Freguesia de Ermesinde, com a presença do presidente desta autarquia, João Morgado, os oradores Samuel Soares (CEO da Samsys, empresa de Ermesinde), Francisco Restivo (professor universitário aposentado) e José Alberto Rio Fernandes (Geógrafo e professor catedrático na Faculdade de Letras da Universidade do Porto) e vários elementos da associação organizadora.

    Samuel Soares foi o 1.º orador da tarde
    Samuel Soares foi o 1.º orador da tarde
    Deu início à sessão, em nome dos “Vizinhos de Ermesinde”, Anabela Santos, que apresentou os oradores e fez uma breve referência à história de Ermesinde, justificando os objetivos da presente iniciativa. João Morgado, por sua vez, recordou que, de acordo com o último censo, a população de Ermesinde aumentou para os 39148 habitantes, em pouco mais de 7 Km2, o que faz desta cidade a segunda do país com maior densidade populacional. Informou os presentes que no antigo Cinema de Ermesinde, entretanto adquirido pela Câmara, vai ser criada a “Casa das Artes” e na Casa do Cônsul há de nascer também mais um espaço cultural para a cidade.

    O mote dado pelos “Vizinhos de Ermesinde” para a sessão foi: «Numa altura em que se assiste a uma viva dinâmica de atração e criação de empresas de elevado potencial tecnológico e criativo na Área Metropolitana do Porto, fará sentido pensar neste género de soluções para a cidade de Ermesinde?».

    Rio Fernandes falou de algumas fragilidades  de que Ermesinde enferma
    Rio Fernandes falou de algumas fragilidades de que Ermesinde enferma
    Samuel Soares, o primeiro a usar da palavra, fez uso da sua experiência e saber como empresário, ainda por cima sediado em Ermesinde (tendo saído do seu concelho de Gondomar), para reconhecer a falta de um polo tecnológico numa cidade que até conta com boas acessibilidades, dadas pelas autoestradas e vias ferroviárias, mas, segundo o seu entendimento, faz-lhe falta também o “Metro”. Terminaria a sua interessante reflexão dizendo que há necessidade de gente com mentalidade para investir e fazendo alusão, de memória, a um pensamento de Churchill referiu: «faz o melhor que conseguires, com os recursos existentes e com o tempo disponível que tiveres».

    O professor aposentado Francisco Restivo que guarda memória de Ermesinde de antigamente, quando várias vezes se deslocou à estação ferroviária para ir ao encontro dos pais que vinham de Ancede (Baião) referiu-se àquilo que, no seu entender, marca a sociedade urbana do nosso tempo e que passa pela sustentabilidade, pelo recurso ao teletrabalho, pela semana de quatro dias para que caminhamos num futuro próximo (que tanto podem ser quatro dias seguidos, como dois de trabalho, um de descanso e mais dois de trabalho) mas que levantam um problema que ainda não foi pensado: o que fazer nos três dias que não se trabalha? É preciso preenchê-los com mais cultura, mais arte, mais lazer… Aludiu ainda às decisões que incidem sobre uma qualquer cidade, também a de Ermesinde, e que são tomadas em rede, pela Junta de Freguesia, pela Câmara Municipal, pela Área Metropolitana do Porto, pela Região Norte, pelo governo central e pela própria União Europeia, «estamos todos ligados», concluiu o professor e «uma cidade é para todos».

    Francisco Restivo
    Francisco Restivo
    Procurando não fugir ao tema o professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Rio Fernandes, fez muito bem a ligação de Ermesinde Rural para Ermesinde Industrial, na sequência da construção da linha férrea, falou de uma grande cidade do Porto, com um milhão de habitantes, que é integrada por estas pequenas cidades-satélite, Ermesinde incluída, cada uma com uma gestão própria, o que na sua ótica é errado e faz perder capacidade de afirmação no todo nacional e europeu. Concentrando-se mais em Ermesinde, falou de bloqueios vários, desde logo na A4 com o túnel de Águas Santas e a Estação ferroviária de Ermesinde, também “entupida” com milhões de passageiros.

    (...)

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    Por: Manuel Augusto Dias

     

     

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