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Assembleia de Jovens alerta poder autárquico para problemas e desafios
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| Mesa que presidiu à sessão da AMJ |
Mais uma vez por iniciativa do presidente da Assembleia Municipal de Valongo, Abílio José Vilas Boas Ribeiro, realizou-se no Auditório Dr. António Macedo, em Valongo, uma reunião plenária da Assembleia Municipal de Jovens (AMJ), na passada noite de 6 de maio. A maior novidade deste evento que procura chamar os jovens à atividade política, foi o facto da Mesa que dirigiu os trabalhos ser constituída, desta vez, por alunos, previamente eleitos pelos próprios estudantes: uma presidente e dois secretários.
Estiveram presentes, para além dos presidentes da Assembleia Municipal e da Câmara Municipal, José Manuel Ribeiro, alguns vereadores, presidentes de Junta de Freguesia, deputados da Assembleia Municipal e, claro, os jovens deputados dos quatro estabelecimentos escolares que participaram nesta edição: Agrupamento de Escolas de Valongo, Agrupamento de Escolas de Alfena, Agrupamento de Escolas de Campo e CENFIM – Núcleo de Ermesinde.
CRÍTICAS À CÂMARA
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| Um dos grupos de jovens fazendo a sua apresentação |
Antes da Ordem de Trabalhos usaram da palavra o presidente da Assembleia Municipal para explicar como ia decorrer esta sessão, e o presidente da Câmara para destacar a importância da iniciativa no sentido de dar a palavra aos jovens e de os envolver, desde novos, neste exercício de cidadania.
Chamada a 1.ª equipa, o Agrupamento de Escolas de Valongo, a apresentar o problema que selecionou, intitulou-o “Revitalizar, Reestruturar, Enriquecer… / Enriquecer Valongo… Para um futuro melhor”. Criticaram a intervenção urbanística na Praça Machado Santos, apoiados em entrevistas feitas aos comerciantes dessa zona da cidade que foram mais ou menos unânimes em reconhecer que antes esta Praça estava bem melhor. Propuseram mais flores, mais arbustos, algo mais apelativo que atraia povo e turistas. Mais tarde, em resposta, José Manuel Ribeiro diria que não comungava daquela opinião e que a Câmara muito tem feito pelo enriquecimento da cidade de Valongo, falando da Oficina da Regueifa, da valorização do Museu, da nova esquadra da PSP, da valorização das Serras e até da Feira da Regueifa e do Biscoito & Mercado Oitocentista que está de volta depois de dois anos de interregno, devido à pandemia.
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| Equipa do CENFIM que participou na AMJ |
A 2.ª equipa veio do Agrupamento de Escolas de Alfena e elegeu como tema “Transportes públicos para o Lombelho / Terrenos por limpar”. Os jovens demonstraram com imagens e vídeos que é quase um “calvário” chegar à escola, carregados com as mochilas e sempre a subir. Tudo piora se o tempo for chuvoso e ventoso. O presidente concordaria com estas críticas e diria que apesar da resolução não ser fácil é uma preocupação que a Câmara tem e procurará resolver logo que possível.
A 3.ª equipa a apresentar o seu trabalho ao plenário da AMJ, pertence ao Agrupamento de Escolas de Campo e resolveu falar da “mobilidade em Campo: falta de planeamento”. Apontaram a existência de ruas estreitas, sem passeios, com passadeiras em locais errados o que põe continuamente em causa a segurança dos peões, muitos deles crianças. Como alternativa aos vários problemas diagnosticados apontaram a necessária aposta em transportes públicos. O presidente da Câmara conhece bem os problemas de Campo, mas disse que a Câmara está apostada, há já algum tempo na resolução do problema da mobilidade, que não é exclusivo daquela freguesia. Não é fácil resolver rapidamente porque o concelho tem cerca de 1300 ruas.
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| Um aspeto da assistência que esteve presente na sessão |
A última escola a apresentar o seu trabalho, no âmbito da AMJ, foi o CENFIM – Núcleo de Ermesinde, que, para além de ser o único estabelecimento de ensino privado e profissional, foi também o único estabelecimento de ensino da nossa cidade, presente nesta Assembleia de Jovens. O tema levado ao plenário foi o “Aproveitamento turístico das minas de ouro de Valongo”, que, segundo eles, poderia catapultar, em termos turísticos, o nosso município, tanto a nível nacional como a nível internacional, pois que se as Minas Romanas de ouro de Valongo fossem abertas ao público seria mais um atrativo para o turismo, a juntar ao Museu da Lousa e à Oficina da Regueifa e do Biscoito. Em resposta aos jovens do CENFIM, José Manuel Ribeiro disse que nos últimos anos foram gastos pelos municípios de Valongo, Gondomar e Paredes 200 mil euros em estudos e que hoje se conhece bem melhor esta riqueza mineralógica do que se conhecia há umas décadas atrás. Aliás,
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Por:
Manuel Augusto Dias
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