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População chamada a dar ideias para o projeto “Nova Gandra”
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| Fotos MANUEL VALDREZ |
Com o objetivo de melhorar a atratividade dos espaços públicos na zona da Gandra, em Ermesinde, em criar oportunidades de negócio para o comércio local, reestruturar e criar novos pontos de interesse como praças, parques infantis, zonas de descanso, desenvolvendo uma nova atratividade alavancada por eventos culturais e sociais capazes de contribuir para a construção de uma identidade local e de um espaço público de qualidade, a Câmara Municipal de Valongo (CMV) levou a cabo nos dias 3 e 5 de fevereiro duas sessões participativas no âmbito do projeto “Nova Gandra”, as quais contaram com a presença de inúmeros munícipes para ajudar/contribuir para o futuro desta zona da nossa cidade.
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Sessões estas que tiveram lugar no Fórum Cultural de Ermesinde e que contaram com a presença de 50 pessoas, abrangendo técnicos da CMV, do Conselho de Administração da Vallis Habita, profissionais de Saúde da USF de Ermesinde, membros da Associação de Pais, da EB da Gandra e de Alfena, docentes do Agrupamento de Escolas de Ermesinde e representantes do IEFP. A sociedade civil fez-se representar por diversas associações culturais, artísticas, desportistas e de ação social, associações de vizinhos, Refood, comerciantes e moradores da Gandra. Marcaram ainda presença representantes da Assembleia Municipal de Valongo e da Junta e da Assembleia de Freguesia de Ermesinde. Todos estiveram reunidos em diversas mesas e puderam então apresentar as suas ideias e sugestões para o futuro desta zona da cidade.
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Presente esteve igualmente o presidente da CMV, José Manuel Ribeiro, que no seu discurso salientou que este projeto da “Nova Gandra” é uma pretensão sua de há mais de 20 anos. «Vamos tentar olhar para a Gandra e perceber como é que podemos fazer obra num sítio muito difícil, porque é um aglomerado concentrado, mas há de haver soluções para conseguir melhorar o usufruto daquele espaço. Eu acho que só não conseguimos encontrar soluções se não as procurarmos», disse o autarca, que desta forma encontrou a necessidade de procurar formas de tornar a Gandra um local aprazível com elementos capazes de transformar os espaços e a sua atratividade para promoção do comércio local e para aumentar a qualidade de vida neste espaço.
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Na sua alocução deu ênfase à importância aos processos de participação pública, que na sua opinião são «elementares na construção de uma democracia sólida, esclarecida, participativa e bem informada. Fico muito contente com estes métodos, são participativos, é uma experiência que é muito enriquecedora para todos, porque o objetivo é não só captar um forte contributo, mas também, tornar cada um de vocês, homens e mulheres, aliados destes processos», frisou, apelando a que todos os ali presentes ajudassem a autarquia a encontrar boas soluções para a Gandra.
A autarquia deu ainda conta de que «nestas sessões ficou patente a importância que a população atribui à necessidade da existência de mais espaços verdes públicos, abordando-se também a necessidade de otimização de circulação de tráfego rodoviário na Gandra, e o reforço do estacionamento. Foi notada a urgência da melhoria dos procedimentos de recolha de resíduos sólidos urbanos, da limpeza e manutenção das ruas e passeios. Foram também abordados temas como a importância da aproximação de gerações, através da sua convivência no espaço público. A preocupação com a segurança e com a acessibilidade para todos, nos espaços, foi também transversal em ambas as sessões. Surgiram ainda propostas muito interessantes capazes de atrair visitantes ao bairro através de expressões artísticas e culturais visitantes novos, nomeadamente através da promoção do trabalho de jovens artistas, transformando o espaço público da “Nova Gandra” num palco/local de exposição para os mesmos».
Todas as sugestões da população serão agora analisadas e será avaliado o seu potencial de integração na proposta de intervenção em desenvolvimento para a “Nova Gandra”.
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