«As encostas do Douro são… duas faces maravilhosas»
O tempo chuvoso já passou, “sol de pouca dura”.
A pandemia continua, apesar dos avanços da medicina. A campanha para as legislativas está no auge, tanto presencialmente como em debates televisivos.
Para fugir um pouco a isto, aspirei o carro. Mantive a bicicleta quieta que as temperaturas não estão para brincadeiras.
De madrugada liguei o motor e segui pela A 4 rumo à Régua. Nesta cidade entrei na agora tão falada N222. Parte deste percurso é feito bem próximo da margem sul do rio Douro. A neblina baixa confunde-se com as suas águas. Da Régua à barragem de Bagaúste, vislumbra-se pouca água. O leito do rio foi conquistado pela vegetação, o canal de navegabilidade é bem próximo da margem esquerda. Estava a percorrer o Douro vinhateiro. A campanha de 2021 está finda, mas os trabalhos, esses nunca param. Tratores arrancam a já pouca vegetação existente encostas acima para darem vida a novas vinhas. As cepas são arrancadas aos milheiros de outras já velhas e não adequadas aos novos métodos de trabalho. A paisagem do Douro está a mudar, no meu entender para pior, mas o progresso não se compadece com os romantismos.
Perto do Pinhão, virei para o interior. Serra acima, com as nuvens aos nossos pés. A geada bem visível no extremo da estrada. A erva fresca e verde dá por momentos imagens açucaradas, até o calor do sol a derreter. A cota irá para perto dos mil metros. Campos com vinha, com olival e até aqui e ali algumas amendoeiras. Quase todas as grandes marcas do vinho do Porto estão por aqui representadas. A estrada é um pouco pior, o trânsito mais constante é o das ambulâncias de doentes não urgentes. Os povoados e vilas já são quase só habitados por gentes de muita idade. Por fim cheguei ao destino a que me propus.
A entrada da Vila sem transtornos de trânsito. O seu centro meio medieval, com jardim e estacionamentos. A rua principal, como não poderia deixar de ser, dá acesso ao seu castelo.
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Castelo de Penedono |
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Por:
Manuel Fernandes
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