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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 15-12-2020

    SECÇÃO: Destaque


    NA OPINIÃO DA ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL E EMPRESARIAL DE VALONGO:

    «As empresas precisam de mais apoios para poderem manter as suas atividades económicas»

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    O setor empresarial é um dos mais afetados pela pandemia de Covid-19. São muitas as empresas que lutam arduamente para sobreviver à crise e manter as suas portas abertas. Uma crise que se arrasta desde março, desde o eclodir da pandemia, e que se agudizou nestas últimas semanas com as sucessivas renovações do Estado de Emergência e as restrições que foram, e que continuam a ser impostas, durante este período, sobretudo aos fins-de-semana. E como é que vive por estes dias o setor empresarial do nosso concelho? Que trabalho tem sido desenvolvido para apoiar e minorar as consequências graves que a pandemia está a trazer a este setor? Quais os setores da atividade empresarial mais fustigados pela crise? Como encara o setor as novas medidas de restrição impostas pelo Governo? São algumas das questões para as quais procuramos respostas junto da Associação Industrial e Empresarial do Concelho de Valongo (AIEV). Pela voz da sua presidente, Armanda Raposo, esta associação começou por nos dar conta do percurso que tem traçado desde março a esta parte no apoio aos seus associados. «Optámos por contactar os associados para aferir das suas necessidades desde o início da pandemia. Foram momentos muito exigentes, onde todos estávamos com dúvidas, e onde todos precisávamos de perceber qual o caminho e como encontrar a luz ao fundo do túnel... E continuam a ser. Sentimos que os empresários do nosso concelho têm sentido uma postura dinâmica e de proximidade que tem conferido uma notória evolução do envolvimento dos empresários valonguenses com a Associação e um crescimento no número de propostas e iniciativas conjuntas, que tem garantido um reforço de interação e de comunicação para com os nossos associados. Este nosso percurso tem sido muito intenso e desafiante, mantivemos todos os nossos projetos, nomeadamente os de Formação-Ação e Formações, em regime presencial, o que muito nos orgulha. Realizámos um reforço na formação dos empresários nos temas relacionados com o comércio online, comércio digital e novas plataformas de venda online. Temos potenciado apoio aos empresários para que, nos momentos adversos provocados pela pandemia Covid-19, se tente minimizar o impacto negativo e resolver variadíssimos problemas, nomeadamente a esclarecer os associados e a encontrar soluções para as suas empresas. Procuramos ajudar os nossos associados nas candidaturas para apoios e na utilização dos fundos comunitários, através da adesão ao Programa Adaptar, tendo ajudado as empresas a receber apoio do Governo no valor máximo de 5000 euros, com 80% a fundo perdido. Intensificamos a partilha entre empresas, nomeadamente na partilha de técnicas e processos de produção, reforçando as competências e melhorando os negócios de ambos. Reforçamos o apoio jurídico aos associados, proporcionando um atendimento mais rápido e mais cuidado, acompanhando a maior exigência dos momentos menos favoráveis que todos atravessamos. Aumentamos a capacidade de comunicação com publicação na página da Internet, redes sociais e e-mail, acerca de todas as novidades da nova legislação, de forma a podermos apoiar os empresários neste período particularmente difícil. Aproveito para agradecer aos Associados que se juntaram a nós na preparação de todas estas informações disponibilizadas», frisa Armanda Raposo.

    RESTAURAÇÃO É DOS SETORES MAIS FUSTIGADOS PELA CRISE

    A restauração é como nos conta a dirigente um dos setores mais afetados pela crise, e nesse sentido Armanda Raposo sente que o Governo tem de criar um apoio sério e eficaz para o problema da restauração. «É importante que se crie um apoio a fundo perdido equivalente à quebra do valor faturado, por imposição dos encerramentos dos estabelecimentos. Temos mantido contacto com outras Associações desta área para melhor podermos apoiar os nossos associados». A presidente da AIEV informa ainda que neste momento cerca de cinco empresas associadas deram conta da intenção de encerrar.

    «PORTUGAL É UM DOS PAÍSES DA EUROPA COM MENOR PERCENTAGEM DE APOIO ECONÓMICO»

    Questionada sobre a avaliação que faz da atuação do Governo em relação aos apoios aos empresários, Armanda Raposo diz que nos momentos de crise todas as ajudas são poucas, sendo «muito importante que todos os organismos estejam atentos e preocupados com a nossa realidade». Sustenta que o Governo tem, neste momento, um enorme desafio que é a proteção da saúde pública e o cuidado do bem-estar da população «e penso que é nesse campo o seu maior foco. No setor dos apoios à economia, perante a problemática Covid-19, sabemos que Portugal é um dos países da Europa com menor percentagem de apoio económico face aos seus efeitos e isso, obviamente, reflete-se no sentimento que assola as empresas. Estamos muito aquém do que deveria acontecer… As empresas precisam de mais apoios para poderem manter as suas atividades económicas. Precisamos de mais lay-off e mais linhas de financiamento. É fundamental que se crie um plano de melhoria ao investimento, ajudando as empresas a adaptarem-se a esta nova realidade económica, com mais apoio na digitalização dos negócios. As barreiras no âmbito do confinamento deviam ser menores e pensadas de forma mais estruturada, a bem de todos! Precisamos de reforçar o investimento, só assim será possível a regeneração económica. Deve ser pensada uma nova dinâmica de consumo que é essencial para que o país retome a sua produtividade e crescimento. Devemos diminuir as restrições aos comerciantes e criar redução de impostos, de custos essenciais, como água e energia, para que os empresários não “asfixiem” com os custos fixados e possam, assim, acreditar num futuro melhor a curto e médio prazo. Precisamos de mais!», sublinha.

    (...)

    leia esta entrevista na íntegra na edição impressa.

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    Por: MB

     

     

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