Na Estação de Ermesinde choveu como na rua
A Estação ferroviária de Ermesinde que ainda não tem sequer 20 anos, revela grandes deficiências a nível da cobertura do edifício de entrada na gare, que nos dias mais chuvosos de dezembro obrigou os utentes a terem de andar de guarda-chuva aberto mesmo no interior da Estação. Os níveis de água no chão não se distinguiam dos da rua e as escadas rolantes tiveram de ser paradas, o que diminuiu substancialmente a acessibilidade às várias linhas.
A imprensa e as redes sociais trouxeram o assunto à baila mas o nosso jornal soube que estão a decorrer obras (aliás, quando o jornal sair a público, provavelmente já terão terminado) que pretendem corrigir este problema o mais rápido possível.
Efetivamente, como já tem sido afirmado neste jornal, nem sempre os governos têm olhado para as infraestruturas e material circulante da rede ferroviária do nosso país, com a atenção e o cuidado que ela merece. Oxalá tal se venha a alterar de forma sustentada.
Portugal vai assumir a partir do início do próximo ano a presidência da União Europeia e o Ministro das Infraestruturas já anunciou publicamente que os caminhos-de-ferro estarão entre as prioridades desta presidência que quer colocar a ferrovia no «centro de um sistema de transportes europeus mais resiliente e ao serviço das pessoas».
Ora, se esta intenção se concretizar, certamente que Ermesinde e o seu nó ferroviário, por onde circulam muitos milhões de passageiros por ano, não voltará a passar por este tipo de problemas, que não dignificam ninguém.
|