CENFIM de Ermesinde colabora com a Amnistia Internacional
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Foto CENFIM/ERMESINDE |
Todos os anos o CENFIM de Ermesinde colabora com a Amnistia Internacional, uma conhecida associação não-governamental de defesa dos direitos humanos.
Esta associação surgiu em 1961 em Londres e desde aí que traz à atenção do público as violações e abusos dos direitos humanos, tendo recebido o Prémio Nobel da Paz em 1977.
Esta associação anualmente tem um projeto chamado “Maratona de Cartas ”em que, a nível mundial, participam mais de 5 milhões de pessoas, escrevendo cartas que esperam venham a ajudar, por exemplo, prisioneiros de consciência e pessoas cujos direitos humanos não foram respeitados.
Os formandos do CENFIM de Ermesinde juntaram-se a esta corrente solidária lendo as histórias de vida: de Atena Daemi, do Irão, que se encontra presa apenas por defender o fim da pena de morte; de Marielle Franco, que foi assassinada no Brasil por defender os direitos das mulheres negras; da comunidade LGBTI e criticar as execuções infundadas praticadas pela polícia; de Nonhle Mbuthuma, da África do Sul, líder da luta contra uma empresa mineira que quer explorar as suas terras e as do seu povo e por isso já foi vítima de inúmeras ameaças e de uma tentativa de assassinato; de Geraldine Chacón, da Venezuela, que foi presa por ajudar outras jovens a defender os direitos humanos; e de Vitalina Koval, da Ucrânia, que foi vítima de um ataque violento por defender os direitos da comunidade LGBTI e das mulheres na cidade natal.
Após esta leitura decidiram quais eram os casos em que queriam participar escrevendo dezenas de cartas para chamar a atenção das autoridades dos países destas cinco pessoas e do mundo em geral para uma luta a favor dos direitos humanos que deve ser também de todos nós.
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