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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 31-10-2018

    SECÇÃO: Destaque


    Projetos digitais apresentados com o intuito de resolver necessidades da comunidade

    Vários projetos digitais desenvolvidos por jovens, adultos e seniores para responder a necessidades específicas da comunidade foram apresentados no passado dia 16 de outubro no Museu Municipal de Valongo.

    Projetos esses que foram desenvolvidos no âmbito do trabalho do Centro de Cidadania Digital de Valongo (CCDV) para promover a participação e promoção da cidadania ativa e inclusão digital, através da utilização das tecnologias de informação e comunicação.

    Fotos CMV
    Fotos CMV
    O resultado da 1.ª edição do CCDV – cujas instalações estão situadas no Edifício Faria Sampaio, em Ermesinde – foi então conhecido no citado dia 16 de outubro, tendo durante os últimos meses os participantes neste projeto pensado em conjunto e criado respostas baseadas na tecnologia para o estado atual da estrutura do Mercado Municipal de Ermesinde, para os dejetos dos animais no concelho, como abraçar e apoiar as novas ideias de negócio pelos jovens NEET (que não estão a trabalhar, a estudar ou a frequentar qualquer tipo de formação), entre outras ideias que foram então apresentadas no Museu Municipal de Valongo.

    Antes de passarem à apresentação das ideias/projetos criados, os responsáveis pelo CCDV explicaram um pouco a metodologia que os participantes tiveram de seguir para chegar até ali. Primeiro há que analisar o contexto em que estão inseridos, em segundo lugar detetar um problema, definir um desafio e encontrar soluções para esse problema, e em terceiro lugar colocar “mãos na massa”, por outras palavras, pôr em prática um plano para contornar esse problema/necessidade, utilizando sempre as novas tecnologias para intervir.

    O primeiro projeto apresentado nesta final da 1.ª edição do CCDV foi o do grupo composto por Maria Albertina e Frederico Meireles, que visou a dinamização do Mercado de Ermesinde. De acordo com os dois membros deste grupo, o atual mercado debate-se com vários problemas, desde a falta de higiene, passando pelo estado degradado do telhado, das paredes, da ausência de estacionamento para clientes em dias de feira, a falta de ventilação no edifício, a pouca variedade dos produtos ali vendidos nos dias em que não há feira, ou a pouca divulgação que o mercado tem junto da comunidade local. Em suma, questões problemáticas que foram identificados quer por clientes quer pelos próprios comerciantes que ali têm as suas bancas. Quanto a soluções para inverter esta situação, elas passam sobretudo pela reabilitação do mercado, que de acordo com os mentores deste projeto tem sido uma tendência em vários locais do país, mas igualmente pela criação de uma nova imagem do mercado aliada à construção de um site na internet com a finalidade de divulgar aquela infraestrutura e assim chamar mais clientes.

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    A problemática do desemprego jovem esteve na génese do movimento NEET, projeto que tem como missão dar apoio a jovens que não estudam nem trabalham. A ideia passa por criar uma plataforma digital, um site mais concretamente, onde esses jovens possam não só encontrar ofertas de emprego e/ou de formação, como também encontrar ideias para a criação do próprio emprego, conhecer as tendências do mercado de trabalho, obter esclarecimentos sobre os passos da dar para a criação de uma startup, entre outras “ferramentas” úteis na procura/criação de emprego.

    Por sua vez, o projeto “Já Varreu” visa solucionar um problema muito em voga no quotidiano do nosso concelho e da freguesia de Ermesinde em particular: a falta de limpeza na via pública. A equipa que desenvolveu este projeto propõe que em conjunto com a autarquia sejam elaboradas ações de sensibilização e workshops para contornar esta problemática não só junto da comunidade em geral, mas sobretudo nas escolas, pois é «lá que estão os cidadãos do futuro», lembram os mentores do projeto.

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    “Pegada Cívica” é o nome de outro projeto que tem por missão acabar com o problema dos dejetos de animais nas vias públicas e jardins do concelho. Os mentores do projeto desenvolveram uma página de facebook onde não só alertam a população para os riscos de saúde pública que resultam desta problemática, mas também apontam para elaboração de folhetos e cartazes no sentido de sensibilizar os cidadãos para esta questão. Neste evento foram ainda apresentados projetos desenvolvidos no âmbito do Programa Apps for Good (aplicações para telemóveis e tablets) – a maior competição nacional pela melhor aplicação criada por jovens para resolver problemas sociais . Neste contexto foram apresentadas as soluções WeHelp, da Escola Profissional Agrícola Conde de São Bento, e que em linhas gerais pretende prestar serviços ao domicílio como por exemplo, arranjar uma torneira que pinga, ou até ajudar à realização de um jantar especial ou de uma festa de ano; e a solução Food Drive, da Escola de Comércio do Porto, que visa a entrega de refeições ao domicílio, pretendendo por um lado a promoção dos restaurantes que aderirem a esta plataforma, mas também a divulgação da gastronomia nacional.

     

     

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