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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 30-04-2018

    SECÇÃO: Local


    Núcleo de Ermesinde da Re-Food inaugurou oficialmente o seu Centro de Operações

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    O Núcleo de Ermesinde da Re-Food inaugurou oficialmente no passado dia 14 de abril o seu Centro de Operações, situado no piso superior do edifício do Mercado de Ermesinde. Esta cerimónia contou com a presença do fundador da Re-Food Nacional, Hunter Halder, que na véspera desta cerimónia havia estado no auditório da Junta de Freguesia de Ermesinde (JFE) no sentido de apresentar - e divulgar - junto da comunidade e do tecido associativo local o conceito Re-Food, o qual, nunca é por demais recordar, assenta numa organização independente, sem fins lucrativos, conduzida por cidadãos voluntários, que recolhem a comida que sobra nos restaurantes, supermercados, padarias, cafés, pastelarias, etc. e distribuem por aqueles que mais necessitam. O conceito visa ainda reduzir o desperdício alimentar, atenuando a fome e diminuindo a quantidade de resíduos que, de outra forma, acabariam nos aterros sanitários, agravando o problema da gestão dos resíduos nas cidades.

    Nesse contacto com a nossa comunidade, Hunter Halder referiu que a Re-Food tem atualmente espalhados pelo país mais de 40 núcleos, sendo Ermesinde um deles. Esta apresentação serviu ainda para a organização tentar atrair potenciais voluntários ao seu núcleo de Ermesinde, que se depara atualmente com a dificuldade de angariar mão de obra voluntária para levar por diante a sua missão.

    A funcionar há já um ano, embora a abertura oficial tenha ocorrido somente no dia 14 de abril último - numa cerimónia festiva que contou com a presença dos presidentes da Câmara de Valongo e da JFE, respetivamente, José Manuel Ribeiro e João Morgado -, a Re-Food de Ermesinde serve neste momento cerca de 40 beneficiários. Arlete Cardoso, coordenadora do núcleo de Ermesinde, salienta que este deu passos importantes ao longo do último ano, sobretudo no que concerne à aquisição de equipamentos (como máquina de lavar ou frigoríficos) que ao nível das condições de higiene alimentar e segurança são requisitos obrigatórios para desenvolver este tipo de missão social. «Estamos a progredir devagarinho», refere a coordenadora, acrescentando que esse crescimento só não é mais acentuado pela tal falta de voluntários, que neste momento são 45, número insuficiente para o trabalho desenvolvido. A Re-Food de Ermesinde aproveitou ainda esta inauguração oficial para agradecer aos 27 parceiros - constituídos na sua maioria por restaurantes - o precioso apoio dado ao longo deste ano de atividade. Recorde-se que este Núcleo começou por dar uma refeição semanal aos seus beneficiários, sendo que neste momento o número de refeições aumentou para três, «e mais não damos porque não temos mais voluntários», refere Arlete Cardoso.

    Por: MB

     

     

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