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    Arquivo: Edição de 15-09-2017

    SECÇÃO: Destaque


    ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2017

    Bloco de Esquerda/Valongo apresentou os seus candidatos às Juntas de Freguesia

    Foto BLOCO DE ESQUERDA/VALONGO
    Foto BLOCO DE ESQUERDA/VALONGO
    Numa sessão pública realizada no dia 9 de setembro, no auditório da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Campo Sobrado, na sede de Campo, o Bloco de Esquerda /Valongo apresentou os seus candidatos/as às quatro Juntas de Freguesia do concelho de Valongo. A sessão foi apresentada pela dirigente concelhia Carla Celeste Sousa, tendi ali marcado presença, entre outros, o deputado do Bloco de Esquerda à Assembleia da República, Luís Monteiro, o candidato à Câmara Municipal de Valongo, Nuno Monteiro, os quatro candidatos às Juntas de Freguesia, além de outros candidatos, dirigentes locais e simpatizantes do partido, numa sala que se tornou pequena para o número de presentes.

    Depois de se apresentar a si própria como primeira candidata à Junta de Freguesia de Ermesinde, Carla Celeste Sousa, fez um breve resumo da sua atividade no executivo ermesindense no mandato que agora termina, tendo de seguida traçado algumas linhas de orientação para um novo mandato, que espera renovar e reforçar com mais votos e mais eleitos.

    De seguida foi apresentado o candidato à Junta de Freguesia de Alfena: Carlos Basto, que fez uma referência aos problemas da freguesia a que concorre, tendo dito que Alfena tem «sido um parente pobre do concelho, pelo esquecimento a que a Câmara a tem votado». Entre outras coisas disse «que o que é preciso é trazer a política para a rua». Posteriormente foi apresentada a candidata à Junta de Freguesia de Valongo: Joana Resende, a mais jovem candidata do partido, com 23 anos, que pretende «redesenhar um futuro com mais rigor e melhor qualidade».

    Por fim, foi apresentada a candidata à Junta de Freguesia da União de Freguesias de Campo e Sobrado, Cláudia Silva. Antes de terminar, interveio Nuno Monteiro, cabeça de lista do partido à Câmara Municipal, que traçou um resumo da sua atividade como membro da Assembleia Municipal cessante, destacando algumas lutas importantes que travou durante o seu mandato, nomeadamente pela manutenção da urgência do Hospital de Valongo, dando como sugestão a criação de um Serviço de Atendimento Permanente até às 24 horas no novo Centro de Saúde de Campo.

    Encerrou a sessão o deputado Luís Monteiro, que lembrou que também é nas localidades e nas autarquias «que o Bloco se afirma, por ser nas autarquias que as pessoas se encontram mais próximas».

    AÇÃO PELO RIO LEÇA

    As candidaturas concelhias de Valongo, Matosinhos e Maia do Bloco de Esquerda realizaram conjuntamente ao longo da manhã do passado 2 de setembro uma ação de campanha centrada no Rio Leça, com concentração em três pontos do curso do rio: o Parque da Socer/Resineira, na Travagem, Ermesinde (Valongo); os Moinhos de Alvura/Ruínas da Maitex, em Milheirós (Maia); e a zona da Ponte da Pedra, Leça do Balio (Matosinhos). Foram distribuídos panfletos e colocadas faixas com palavras de ordem, denunciando a situação calamitosa do rio, que pôde ser observada em todo o lado durante a visita.

    A ação - intitulada "Devolver o Leça à Comunidade" - terminou com um pequeno comício, com intervenções dos candidatos à Câmara Municipal dos três concelhos (Nuno Monteiro por Valongo, Silvestre Pereira pela Maia, e Ferreira dos Santos por Matosinhos, bem como pela deputada do Bloco de Esquerda, Maria Manuel Rola). Os bloquistas recordaram então que «o Rio Leça, onde os nossos avós e os nossos pais iam à pesca, faziam piqueniques, ou aprenderam a nadar, é hoje um cano de esgoto. As iniciativas desgarradas e sem continuidade que foram existindo ao longo dos últimos anos não resolveram o problema de base: não existem defesas permanentes da bacia hidrográfica contra os efeitos de um crescimento urbano desmesurado e caótico, nem planos de ação continuados e articulados intermunicipalmente que permitam salvar o rio e devolvê-lo à comunidade».

    Acrescentaram ainda que «é esta contradição gritante, entre as potencialidades de um espaço de fruição natural ao longo do rio, que se pretende tornar conhecidas, e o estado de avançada poluição das águas e do leito e de abandono das margens, que pouco mais são que um matagal semeado de lixeiras pontuais, que se pretende denunciar e que motiva esta ação conjunta de ativistas do Bloco de Esquerda dos vários concelhos do curso terminal do Rio Leça».

    Para o Bloco de Esquerda «é essencial que os concelhos abrangidos pela bacia do Leça (e muito em particular a Maia, Matosinhos e Valongo), em articulação com o poder central (e visando também a utilização de fundos europeus para uma intervenção de fundo, e não apenas de cosmética pontual eleiçoeira), cheguem, num prazo curto, de um a dois anos, à elaboração de uma primeira versão de um plano de ação conjunto, que estabeleça como meta conseguir-se a recuperação do Leça, continuada e sustentável, num prazo de 6 a 8 anos».

     

     

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