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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 31-03-2017

    SECÇÃO: Local


    NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE

    Centro Social de Ermesinde vê aprovadas unanimemente as contas de 2016 que refletem um regresso à normalidade dos resultados positivos

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    O Centro Social de Ermesinde (CSE) reuniu em assembleia geral a 31 de março para discutir e votar o Relatório de Atividades e Contas relativo ao exercício de 2016, o qual seria aprovado de forma unânime. Assim que a sessão teve início foi dada a palavra ao presidente da Direção do CSE, Henrique Rodrigues, que destacou algumas notas sobre o documento ali apresentado. Começou por salientar que os resultados obtidos em 2016 representam o regresso do Centro à normalidade, isto é, à apresentação de resultados positivos que vinham marcando a gestão da instituição desde 2010, sendo que a exceção a esta regra aconteceu em 2015, ano encerrado com resultado negativos. Em termos de números é de recordar que 2015 encerrou então com um resultado negativo de 17.790.00 euros, enquanto que no ano passado o exercício terminou com o saldo positivo de 77.769.69 euros. Sublinhou ainda que este assinalável esforço de recuperação ao nível de resultados financeiros foi levado a cabo num quadro de grandes constrangimentos, desde logo pelo aumento do Rendimento Mínimo Mensal Garantido - vulgo salário mínimo nacional - de 480 para 505 euros, em 2015, e em 2016 de 505 para 530 euros, e que prosseguiu já neste novo ano para 557 euros. Esta atualização do ordenado mínimo repercutiu-se nos cinco grupos salariais de retribuições mais baixas existentes no CSE, o que corresponde a metade dos trabalhadores, o que significou um aumento imediato de 2,6 por cento na massa salarial paga pela instituição, isto é, cerca de 45.000 euros anuais. Henrique Rodrigues explicaria ainda que por outro lado o aumento da comparticipação da Segurança Social foi de 0,6 por cento em 2015 e de 0,9 por cento em 2016, traduzindo para números: cerca de 6.600 euros em 2015 e cerca de 10.000 no ano passado. Com esta nota o presidente da Direção do Centro ressalvou que não estava «em causa a justiça do aumento do salário mínimo nacional, para os valores que têm vindo a ser aprovados, como medida de combate à pobreza, dentro da perspectiva de que será possível às empresas acomodarem o aumento das retribuições dos seus trabalhadores no aumento de produtividade verificado na economia nacional. Ao contrário do que acontece noutros setores da economia, as instituições não podem fazer repercutir no preço dos serviços que prestam o aumento dos fatores de produção, designadamente os salários, sob pena de perderem o seu foco, que é o do atendimento preferencial aos mais necessitados. Mas aos Governos, a todos os Governos, parece que custa a compreender estas noções básicas», disse o presidente da Direção, que destacou ainda o esforço e o empenho dos trabalhadores da instituição para contribuição dos resultados alcançados.

    Posto isto, o Conselho Fiscal deu o seu parecer positivo às contas do Exercício, propondo ainda um voto de louvor à Direção pela forma como conduziu a gestão da instituição e ao pessoal pela colaboração prestada. Colocado à votação o documento seria aprovado por unanimidade, tal como a proposta de voto de louvor, tendo o presidente da Assembleia Geral, José Manuel Ribeiro, dado os parabéns à Direção e aos trabalhadores pelos resultados alcançados pouco antes de encerrar a sessão.

     

     

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