Subscrever RSS Subscrever RSS
Edição de 31-03-2024
  • Edição Actual
  • Jornal Online

    Arquivo: Edição de 31-12-2016

    SECÇÃO: Destaque


    Secretário de Estado Adjunto e da Saúde participou no lançamento da primeira pedra do novo Centro de Saúde Campo

    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, apadrinhou ao final da manhã de 30 de dezembro a cerimónia da colocação da primeira pedra do novo Centro de Saúde de Campo. Presentes estiveram diversas personalidades, entre outros os deputados da Assembleia da República Miguel Santos (PSD) e Joana Lima (PS), o presidente da Administração Regional de Saúde do Norte, Pimenta Marinho, o Diretor do Agrupamento de Centros de Saúde Maia/Valongo, Nogueira dos Santos, o antigo secretário de Estado da Saúde e atual vereador da Câmara Municipal do Porto, Manuel Pizarro, bem como diversos autarcas locais (quer do Executivo camarário, quer ainda da Assembleia Municipal de Valongo ou das juntas de freguesia).

    «A construção de raiz desta nova Unidade de Saúde visa a instalação da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Campo em substituição das atuais instalações que funcionam num pré-fabricado (que não reúne os requisitos mínimos legais e regulamentares para prestação de cuidados de saúde) e visa melhorar as condições físicas e funcionais para os utentes e profissionais, proporcionando melhor acesso, mais qualidade e humanização dos cuidados de saúde primários e as condições de gestão para uma resposta às necessidades mais racional e eficiente», assim versava a nota de imprensa da ARS Norte na antecâmara desta cerimónia.

    O edifício está projetado para um piso e é constituído por um módulo de saúde familiar (com seis gabinetes médicos, dois gabinetes de enfermagem, duas salas de tratamento, uma sala de aerossóis), uma sala de saúde materna e uma sala de saúde infantil, bem como todas as áreas de apoio necessárias e inerentes ao funcionamento destes módulos.

    A União de Freguesias Campo/Sobrado cedeu o terreno, com uma área de 2.500 m2, para a construção deste edifício em regime de direito de superfície, por 30 anos, renováveis, tendo o projeto de execução sido elaborado pela ARS Norte, já em 2011.

    De referir ainda que, no decurso do corrente ano, o Programa 2020 aprovou as alegações apresentadas para a totalidade do investimento proposto, correspondendo o mesmo a 1.2 milhões de euros. A conclusão da construção desta nova unidade de saúde está prevista para final de 2017.

    CÂMARA DE VALONGO

    QUER MAIS...

    foto
    O presidente da União de Freguesia de Campo e Sobrado, Alfredo Sousa, seria o primeiro a usar da palavra, começando por expressar o seu contentamento e orgulho pelo arranque da obra, sublinhando que aquele era um dia muito importante para toda a comunidade de Campo. O autarca espera que com a construção desta nova unidade de saúde possam surgir «"pontes" para chegar mais facilmente às pessoas», deixando no seguimento desta sua metáfora o alerta de que muita da população de Campo não tem médico de família. Terminou com um agradecimento não só a Fernando Araújo, como a outras personalidades que nas suas palavras deram um forte contributo para que a construção do novo Centro de Saúde de Campo fosse agora uma realidade, tais como José Manuel Ribeiro, «que sempre se revelou um defensor da concretização desta obra», e Manuel Pizarro, «que enquanto secretário de Estado da Saúde foi um entusiasta desta ideia (obra)», referiu Alfredo Sousa.

    Para o presidente da Câmara de Valongo, José Manuel Ribeiro, o Governo está com o arranque desta obra a cumprir com um compromisso que foi assumido - noutra Legislatura - há oito anos. Aproveitando a presença do governante o autarca elencou um conjunto de reivindicações para o concelho na área da saúde. A construção do também há muito prometido Centro de Saúde de Alfena, a criação de um Serviço de Atendimento de Situações Urgentes (SASU), a reabertura do Serviço de Urgência Básica no Hospital de Valongo - lembrando neste ponto que a contrapartida, para o fecho deste serviço, isto é, a instalação do centro de hemodiálise no hospital, ainda não havia visto a luz do dia -, bem como a saída de Valongo do Agrupamento de Centros de Saúde Maia/Valongo - sustentando esta sua posição com o facto de a rede de transportes que liga Valongo à Maia não servir de forma adequada a população do nosso concelho, contrariamente ao que acontece na ligação Valongo ao Porto - foram as principais reivindicações do edil.

    Por último, usaria da palavra o secretário de Estado, que começaria por traçar um balanço do ano (2016) que estava prestes a findar. Um ano onde o foco do atual Governo esteve na pessoas, enumerando em seguida um conjunto de medidas que foram levadas a cabo pelo Executivo liderado por António Costa, entre outras, a redução da taxa moderadora e o aumento do número de cidadãos isentos no âmbito da referida taxa; a redução dos custos para os utentes mais idosos; ou o aumento do número de médicos de família. Sobre a futura Unidade de Saúde Familiar de Campo, o governante referiu-se a este como um «investimento simbólico que irá servir os cerca de 10.000 habitantes da freguesia», uma obra que vai agora ser uma realidade depois de ter passado pela mão dos últimos quatro Governos, e que nas suas palavras «irá melhorar não só as condições da população de Campo como também a de todos os profissionais de saúde que ali trabalham», frisaria Fernando Araújo.

    Por: MB

     

     

    este espaço pode ser seu Este espaço pode ser seu Este espaço pode ser seu
    © 2005 A Voz de Ermesinde - Produzido por ardina.com, um produto da Dom Digital.
    Comentários sobre o site: [email protected].