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    Arquivo: Edição de 30-11-2016

    SECÇÃO: Destaque


    NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE

    Centro Social de Ermesinde viu Orçamento para 2017 ser aprovado por unanimidade

    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    O Centro Social de Ermesinde (CSE) aprovou por unanimidade na noite de 28 de novembro o seu Plano de Atividades e Orçamento para o ano de 2017. De acordo com o documento apresentado no salão nobre da instituição, a Direção estima poder encerrar o exercício do próximo ano com resultados positivos (estando previsto um resultado líquido de cerca de 50.000 euros), na «sequência daquilo o que tem sido a execução orçamental do presente ano, dado que a estimativa orçamental para 2017 é extrapolada a partir da execução orçamental até setembro de 2016», conforme foi explicado no documento. Face a esta previsão, e segundo as palavras do presidente da Direção do CSE, Henrique Rodrigues, a instituição regressa ao padrão de execução orçamental dos últimos seis anos, isto é, com resultados positivos, tendo este ciclo apenas sido interrompido em 2015, altura em que se verificaram resultados negativos.

    Ainda de acordo com documento ali apresentado, e explicado ao detalhe por Henrique Rodrigues, tais resultados obtidos neste ano e que se antevêem para 2017, ficam a dever-se essencialmente a dois indicadores. O primeiro prende-se com a diminuição das despesas com pessoal, estando já aqui contemplada a provável atualização do salário mínimo nacional para 550 euros para 2017, o que significa que essa diminuição dos custos com funcionários advém da diminuição do número de trabalhadores ao serviço do CSE. O segundo indicador advém da redução (em cerca de 25 por cento) com o custo de matérias consumidas, designadamente na fileira alimentar.

    Para o próximo ano estão ainda previstos alguns alargamentos no que concerne aos acordos de cooperação em algumas respostas sociais dadas pela instituição, nomeadamente no ATL, na Creche, no Serviço de Apoio Domiciliário e no Lar de S. Lourenço. Alargamento que se fica a dever sobretudo à muita procura destas valências por parte dos utentes. Na valência Centro de Formação está previsto o desbloqueamento dos programas no âmbito do Programa Operacional Inserção Social de Emprego - Portugal 2020, o que irá resultar no desenvolvimento de novos projetos.

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    Henrique Rodrigues salientaria ainda que à semelhança de anos anteriores existem algumas valências da instituição que continuam a evidenciar resultados negativos, casos do ATL, do Centro de Formação ou do jornal A Voz de Ermesinde. Na explicação para este facto o dirigente disse que tal não se fica a dever a uma menor eficiência na gestão dos recursos, mas que tais resultados se ficam a dever a constrangimentos externos, ou estruturais, que influenciam de forma irreversível os resultados. No entanto, e projetando o futuro, acredita que no caso do ATL, por exemplo, o alargamento da valência poderá fazer inverter esta tendência negativa ao nível de resultados, sendo que para A Voz de Ermesinde a Direção irá fazer um esforço para que o défice do jornal seja reduzido. Outra boa notícia para 2017 é o facto de que ao fim de dez anos o CSE vai terminar o pagamento das prestações mensais referentes ao empréstimo contraído para a aquisição do cinema de Ermesinde. Na sequência deste facto, está previsto para 2017 o início do processo de reabilitação daquele equipamento em colaboração com a Associação Ermesinde Cidade Aberta, que como se sabe é uma instituição descendente do CSE. Fruto da poupança e de outras receitas, o Centro pretende em 2017 levar a cabo alguns investimentos para benefício das suas valências, estando prevista a aquisição de duas viaturas (uma de nove lugares e outra de cinco), três computadores, uma bateria de condensadores, um desfribilador, dez colchões anti escaras e outra dezenas de grades para camas.

    Terminada a explicação do documento por parte de Henrique Rodrigues, o presidente em exercício da Assembleia Geral, Raul Santos (que ali se encontrava em funções em substituição do detentor do cargo, José Manuel Ribeiro, que por motivos profissionais não pôde estar presente nesta assembleia), colocaria à votação este Plano de Atividades e Orçamento para 2017, o qual viria a ser aprovado por unanimidade. Também o Conselho Fiscal (que não pôde contar com o seu presidente, Artur Carneiro, o qual também por motivos profissionais não pôde comparecer) deu o seu parecer positivo a este documento, ressalvando, entre outros aspetos, que este orçamento está «elaborado de forma realista e prudente com base na execução acumulada a setembro do corrente ano».

     

     

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