CDS/PP promoveu jantar da sua estrutura política concelhia
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Foto CDS-PP/VALONGO |
No dia 8 deste mês, o CDS/PP de Valongo promoveu um jantar da sua estrutura política concelhia, em que também estiveram presentes representantes de outras concelhias do Distrito do Porto, Álvaro Castello-Branco, presidente da Distrital do Porto e deputado da Assembleia da República, Cecília Meireles, vice-presidente do partido e também deputada da Assembleia da República e Manuel Gonçalves, secretário-geral adjunto.
Campos Cunha, (então) presidente da Comissão Política Concelhia de Valongo, foi o primeiro a intervir. Enalteceu a ação de Paulo Portas por ter restituído a calma ao partido e muito ter contribuído para o seu crescimento, ao longo dos dezasseis anos em que foi presidente.
Referiu que era altura de rever o passado, uma vez que ia deixar a presidência da comissão política concelhia (nota: o texto que alude às eleições para a Comissão Política Concelhia do CDS/PP pode ser lido nesta página). Quando veio para Valongo, foi candidato à Assembleia Municipal, integrado na lista do PSD. Nessa altura, o CDS/PP tinha apenas 30 filiados. Hoje tem cerca de 300. Valongo é a oitava concelhia com mais militantes no Distrito do Porto, frisou. Lamentou os percalços surgidos, protagonizados por militantes que saíram sem qualquer justificação. Em 2014 o CDS/PP foi sozinho às eleições autárquicas, o que se irá repetir em 2017, pois «não podemos ficar dependentes do PSD», acrescentou.
Álvaro Castello-Branco começou por criticar o Governo. Disse que ao fim de sete meses de governação socialista, o balanço é extremamente negativo. A entrega da gestão dos STCP às Câmaras e o cancelamento da concessão do Metro vão obrigar a pagar indemnizações e a fazer investimentos escusados. A revisão da lei do arrendamento social apoiado é outro erro do Governo. A política que tem vindo a ser seguida pelo PS, comandado pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP, tem desacreditado o Governo na Europa. Em relação às próximas eleições autárquicas, referiu que o CDS/PP apresentará candidaturas a todas as Câmaras do Distrito do Porto, e que vai conquistar mais mandatos, apelando ainda à mobilização dos militantes.
Cecília Meireles centrou a sua intervenção nas críticas ao Governo e à maioria que o apoia. Desde que tomou posse, disse, há mais dezassete mil pessoas desempregadas e o crescimento económico, o investimento, as exportações têm vindo a baixar. Os pagamentos em atraso na Saúde é de setenta milhões de euros e no setor financeiro, designadamente, a situação da Caixa Geral de Depósitos, a confusão é muito grande. O CDS/PP apresentou vinte propostas concretas, sobre questões de grande interesse para a população, mas a maioria de esquerda rejeitou-as na sua totalidade. Finalizou, dizendo que o CDS/PP não desiste de propor soluções e de lutar para que os portugueses tenham uma vida melhor.
Por:
Casimiro Sousa
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