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    Arquivo: Edição de 31-07-2016

    SECÇÃO: Destaque


    FEIRA DO LIVRO E DAS ARTES DO CONCELHO DE VALONGO

    Livros, gastronomia e artesanato reunidos no Parque Urbano de Ermesinde durante quatro dias

    Fotos MANUEL VALDREZ
    Fotos MANUEL VALDREZ
    Como já vem sendo hábito de há uns anos a esta parte em meados do mês de julho, o Parque Urbano de Ermesinde foi cenário de mais uma edição da Feira do Livro e das Artes do Concelho de Valongo. Este ano o evento foi mais curto do que o habitual, decorreu somente durante quatro dias, entre 14 e 17 de julho, período onde no mesmo local, mas em recintos distintos, se voltaram a reunir livros, gastronomia e artesanato.

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    Em paralelo, a Câmara de Valongo, a entidade organizadora da feira, levou a cabo um variado programa de animação, composto na sua esmagadora maioria por atuações musicais que tiveram lugar no anfiteatro exterior do parque. No leque da animação também será importante destacar o papel da Associação de Coletividades do Concelho de Valongo, que nos jardins do parque colocou em prática um vasto conjunto de jogos tradicionais que mereceram as atenções de pequenos e graúdos, a julgar pelo que vimos ao longo do evento. E vimos, com maior atenção, porque pelo 13º ano consecutivo o nosso jornal esteve presente na feira (do livro, mais precisamente), com um stand próprio, desta feita a representar as editoras Sempre em Pé, IPAM, Letras & Coisas, Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto e Modo de Ler.

    Como já foi referido a feira só esteve de portas abertas durante quatro dias, um facto que não passou despercebido aos nossos (stands) vizinhos livreiros, este ano bem menos do que em edições anteriores. O corredor dos livros apresentou-se somente com uma dúzia de stands, sendo que alguns deles eram ocupados por organismos públicos, no caso a Câmara e a Junta de Freguesia de Ermesinde, que de certa forma ali estavam com o intuito de publicitar o concelho e a cidade, e não tanto com a tarefa de promover livros, bem como de uma ou outra associação de cariz social e/ou recreativo do concelho, como foram os casos do Centro de Acolhimento Mãe d' Água, que ali estava com o propósito de angariar alguns fundos através da venda de alguns livros e jogos (infantis) usados, e do Centro Recreativo da Balsa, que ali se apresentou para fazer as delícias dos mais novos no que a pinturas faciais dizia respeito.

    O facto de o período da feira ter sido mais curto levou a que, segundo o que apuramos em conversas com os poucos livreiros expositores ali presentes, outras e habituais editoras optassem por não marcar presença no certame. «Por quatro dias apenas muitos optaram por não vir», diziam-nos. Facto que se refletiu na parca oferta de livros, pelo menos em relação a novidades literárias, e que terá estado na origem, e de novo segundo as palavras dos poucos expositores presentes, a que as vendas fossem fracas, ou quase irrisórias, de acordo com a opinião de um ou outro no dia do encerramento.

    Mas não foi por falta de público que se ficou a dever este facto, até porque em algumas noites no espaço dos livros os transeuntes "atropelavam-se" uns aos outros tal era o elevado número de pessoas que ali passavam. Sobretudo à noite, e nos minutos que antecediam os espetáculos musicais - foi assim na primeira noite, com o concerto de Ricardo Carriço, por exemplo, que fez com que o anfiteatro exterior muito antes do espetáculo ter início regista-se casa a arrebentar pelas costuras. Pormenor a realçar foi também a forte presença da "prata da casa" nas várias atividades exibidas no certame, sobretudo na parte da animação, das artes e da gastronomia. Nestas duas últimas vertentes, expostas na parte superior do parque urbano, pudemos ver produtos e tradições típicas do concelho, a exemplo do tradicional pão e biscoito, do brinquedo de chapa e de madeira ou dos trabalhos em ardósia.

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    Na animação foram várias as coletividades concelhias que deram colorido à feira, desde logo a Associação Académica e Cultural de Ermesinde, a Associação Social e Cultural de Sobrado, a Associação Desportiva e Cultural dos Canários de Balselhas, os ranchos folclóricos da Casa do Povo de Ermesinde, do Centro Social de Alfena, das Padeirinhas de Valongo, e da Associação Desportiva e Recreativa da Gandra, preencheram o "menu musical" com bastante sucesso, a julgar pela forte adesão do público aos espetáculos realizados ao ar livre. Também no espaço dedicado aos livros vislumbrou-se a promoção à "prata da casa", já que um dos stands era ocupado única e exclusivamente por obras de autores oriundos do concelho de Valongo.

    Por: MB

     

     

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