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26º ANIVERSÁRIO DA ELEVAÇÃO DE ERMESINDE A CIDADE
Cidade saiu à rua para viver mais uma Noite Branca ao som dos Bombos
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| Fotos MANUEL VALDREZ |
Assumiu-se pelo terceiro ano consecutivo como o ponto alto das comemorações do 26º aniversário da elevação de Ermesinde a Cidade. Falamos da Noite Branca e dos Bombos, evento que na noite de 16 para 17 de julho animou e agregou a si largas centenas de pessoas que pintaram numa só cor - o branco, naturalmente - algumas das artérias e largos centrais da cidade.
Organizada pela Junta de Freguesia de Ermesinde e pela Associação Académica e Cultural de Ermesinde (AACE) a terceira edição da Noite Branca e dos Bombos conheceu algumas novidades em relação aos anos anteriores, desde logo o vasto e variado leque de momentos de animação de rua que deram à festa um brilho mais intenso. Momentos esses compostos por dança, teatro e música levados à cena em alguns palcos espalhados pela cidade - a exemplo do Largo da Estação, do Largo de S. Silvestre ou da zona pedonal da Rua 5 de Outubro - e protagonizados por grupos oriundos de várias associações da freguesia, entre outros, o Grupo de Cavaquinhos da Universidade Sénior de Ermesinde, o Grupo Folclórico Infantil e Juvenil da Gandra, ou as valências mais jovens da AACE vocacionadas para a dança, sobretudo.
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A criatividade da organização esteve, aliás, em alta este ano. Além da muita animação de rua a Noite Branca teve este ano um rei e uma rainha, no caso duas figuras públicas, Kelly Baron e Pedro Guedes, aos quais se juntaram outros personagens com trajes reais, que integraram a enorme "serpente branca" - vulgo cortejo - que ao som dos bombos percorreu algumas artérias centrais da cidade. Além destas personagens fictícias o cortejo (que teve início quando faltam cerca de dez minutos para a meia-noite) foi integrado por 14 grupos de bombos provenientes de diversas associações da cidade (casos do Ermesinde 1936, da União Desportiva e Recreativa da Formiga, da União Desportiva Recreativa e Cultural da Bela, dos G.U.N.A.S - Grupo Unido na Ajuda Solidária, da Associação CAMME-CR, e claro, da AACE), de outras freguesias do concelho (o Grupo de Bombos da Retorta - Campo, o Grupo de Bombos "Os Filhos da Pauta" - Alfena, os Lusitanos de Valongo, e a Fanfarra de Boinas Verdes de Valongo), bem como de outros pontos da região, como foram os exemplos do grupo Juventude em Força, oriundo de S. Mamede, da Fanfarra Ruxaxá, vinda de Vila do Conde, do grupo Santiago de Lobão a Rufar, de Vila da Feira, e do grupo Reynação, proveniente de Oliveira de Azeméis. Segundo dados da organização o cortejo foi composto por 270 participantes, secundados por várias centenas de populares que se juntaram à festa.
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No dia seguinte à realização do evento, Alberto Mateus, presidente da AACE e um dos integrantes do cortejo de bombos, referiu ao nosso jornal que esta edição da Noite Branca e dos Bombos havia tido um feedback muito positivo por parte da população, desde logo pela animação que foi criada em seu redor, facto que muito terá contribuído para uma maior presença de público em relação aos dois anos anteriores. O dirigente da associação cultural destacou ainda a enorme adesão do comércio local ao evento, não só ao nível da decoração das montras, mas de igual modo porque se manteve aberto durante todo o período em que a festa decorreu. Alberto Mateus fez pois um balanço positivo daquela que na sua voz é já a maior manifestação cultural da cidade de Ermesinde, um evento «que tem um potencial enorme para crescer ainda mais e ser alargado a outras zonas da cidade», disse.
Terminado o cortejo de bombos, quando os ponteiros do relógio indicavam as duas horas da madrugada, a festa continuou pelo menos até às 3H00 com a presença de um DJ a animar as hostes na Praça da Estação.
Por:
MB
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