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Centro Cívico de Campo vai ser uma realidade
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| Foto CMV |
Foi oficialmente apresentado no passado 8 de junho o projeto do futuro Centro Cívico de Campo. O ato público que incluiu a assinatura do contrato de comodato entre a Câmara Municipal de Valongo (CMV) e a Fábrica da Igreja Paroquial de S. Martinho de Campo ocorreu na Quinta do Passal (Campo). Além da requalificação de seis hectares de espaços verdes da própria Quinta do Passal, a empreitada da autarquia valonguense contempla uma nova alameda e a criação de 200 lugares de estacionamento, e ainda um Espaço Multiusos, que será construído em frente ao edifício da Junta de Freguesia de Campo. Este há muito idealizado e sonhado centro cívico, cujo investimento global ultrapassa o meio milhão de euros, deverá "abrir as suas portas" à população até finais do presente ano. Para o presidente da Câmara, José Manuel Ribeiro, esta obra irá provocar uma verdadeira revolução, no bom sentido da palavra, na freguesia de Campo. «Este é um investimento que irá ter impacto na vida das pessoas. É uma obra que vai criar raízes, que irá trazer melhoria para a qualidade de vida não só da população da freguesia de Campo como de todos os habitantes do concelho de Valongo que aqui poderão conviver com a Natureza. É um espaço lindíssimo que vai trazer felicidade às pessoas», rematou o edil que disse ainda esperar que o parque de lazer esteja concluído em novembro, por altura das comemorações do S. Martinho, o padroeiro da freguesia de Campo.
Naturalmente feliz estava também o presidente da União de Freguesias de Campo e Sobrado, Alfredo Sousa, que na sua intervenção começou por caracterizar este como «um momento histórico para a nossa comunidade». Recordou em seguida os seis anos de conversas mantidas com o pároco de Campo, José Manuel Macedo, para que esta obra fosse uma realidade. «Estou muito contente, hoje estamos a viver um dia histórico em que se inicia uma revolução pelo positivismo e pela qualidade de vida. No futuro Campo vai mudar, para melhor», sublinhou o autarca que endereçou ainda um agradecimento à Câmara por ter «abraçado este projeto».
Por sua vez, também o padre José Manuel Macedo se mostrou feliz pela obra que ali irá nascer, lembrando que na génese deste projeto esteve um ato de amor, numa alusão ao gesto de Moreira Gonçalves, um cidadão local que doou a Quinta do Passal à paróquia de Campo no sentido de a comunidade dela fazer uso.
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