SECÇÃO: Desporto

FUTEBOL

Tendências dos empates prevalece para os lados de Sonhos

Há já quase dois meses que a equipa principal do Ermesinde 1936 não vence um jogo para o Campeonato da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto. O último triunfo remonta ao dia 3 de janeiro, altura em que os verde-e-brancos receberam e bateram o Infesta por 3-1. Depois disso o trajeto ermesindista na prova tem sido pautado essencialmente por empates, com apenas uma derrota pelo meio - no reduto do Maia Lidador -, uma tendência que a bem dizer não têm sido de todo negativa, longe disso, já que de acordo com o velho ditado popular "grão a grão enche a galinha o papo" e dessa forma o Ermesinde 1936 está por agora a salvo dos lugares de despromoção. Na classificação liderada pelo Canelas (com 55 pontos) a turma de Sonhos ocupa o 11º lugar, com 23 pontos, mais três que o primeiro emblema posicionado abaixo da "linha de água", o Balasar.

Em seguida, passamos em revista as quatro últimas partidas disputadas pelo clube da nossa freguesia, começando pelo breve resumo do empate em Sandim.

Foto ARQUIVO MV

Neste jogo o Ermesinde 1936 alinhou com: Luís; Fábio Ribeiro, Mansilha, Chico e Carlos; Fajó, Nuno Almeida e Zé (Nando, 63), Quim, Zazá (Dani, 88) e Hélder Borges (Diogo Loureiro, 63). Treinador Jorge Lopes.

O ÚLTIMO JOGO

EM CASA EMPRESTADA

TAMBÉM DEU EMPATE

O Ermesinde 1936 cumpriu a 14 de fevereiro o terceiro e último jogo de castigo federativo, recebendo o Alpendorada no campo "emprestado" do Complexo Desportivo Cidade da Gandra (Paredes), em encontro da 20ª ronda. O jogo, que iria terminar empatado a dois golos, foi equilibrado nos primeiros 45 minutos, e por isso o marcador em branco com que a partida chegou ao intervalo parece justo. O primeiro golo foi apontado ao fim de 15 minutos de jogo da etapa complementar e resultou da cobrança de um livre do lado esquerdo do ataque do Alpendorada, convertido por Fábio Azevedo que, de cabeça, bateu o guardião Luís. Na jogada seguinte, o Ermesinde 1936 repunha o empate com um excelente golo de Nuno Almeida. O reatamento da partida ficaria, no entanto, marcado por dois lances muito polémicos: logo aos 47 minutos, Pedro Bento, acabado de entrar para a formação visitante marcou pela primeira vez que tocou na bola, golo este muito contestado pelos locais devido a um suposto fora de jogo que o árbitro não sancionou, uma vez que o juiz auxiliar nada assinalou; e aos 52 minutos, o Ermesinde 1936 pediu uma grande penalidade que não seria assinalada, antes resultou na expulsão de Luís Coentrão por causa dos seus protestos com o árbitro. E, assim, os ermesindistas já a perder ficaram ainda reduzido a dez unidades. Contudo, as substituições operadas aos minutos 60 e 74 e o querer coletivo do "clube das argolas", bem como o apoio da sua massa associativa que nunca esmoreceu, foram premiados com o golo do empate, ao minuto 82, apontado por Fábio Ribeiro, com um remate forte e bem colocado.

Neste encontro o Ermesinde 1936 jogou com: Luís; Fábio Ribeiro, Mansilha (Hélder Borges, 74), Fajó e Chico; Luís Coentrão, Nuno Almeida e Zé (Leça, 60); Nando, Diogo Loureiro (Quim, 60) e Carlos (Zazá, 74). Treinador: Jorge Lopes.

A ÚNICA DERROTA

EM QUASE DOIS MESES

O resultado mais amargo alcançado pelo Ermesinde 1936 nesta mais recente série de jogos aconteceu a 7 de fevereiro, altura em que no Estádio Professor Doutor Vieira de Carvalho, na Maia, a turma de Sonhos caiu ante a equipa local por 2-1. Todos os golos surgiram na etapa complementar, tendo o dos ermesindistas sido apontado por Nando, aos 66 minutos, tento esse que na altura seria o do empate, que seria desfeito cerca de cinco minutos depois por Vítor Andrade.

Nesta partida o Ermesinde 1936 alinhou com: Luís; Fábio Ribeiro, Chico, Hélder Borges e Assunção; Fajó, TT e Coentrão; Nuno Almeida, Zazá e Nando. Treinador: Jorge Lopes.

NOVO EMPATE

A ENCERRAR JANEIRO

No dia 31 de janeiro o Ermesinde 1936 cumpriu aquele que seria o segundo jogo de castigo federativo, recebendo o Gulpilhares no Estádio do Candal, na 18ª ronda. Apesar do jogo se realizar longe do Estádio de Sonhos, muitos associados e adeptos, bem como a claque ermesindista, não deixaram de apoiar o "clube das argolas". Quanto ao jogo, podemos dizer que decorreu sob o signo do equilíbrio, durante os primeiros 45 minutos, com algumas oportunidades de golo, sendo a mais flagrante para a equipa visitante, ao minuto 27, quando Alvarenga obrigou Luís a uma defesa de recurso. No reatamento foi o Ermesinde 1936 que se adiantou no marcador, na sequência de uma boa jogada com o lateral Fábio Ribeiro a desferir com êxito um remate forte e bem colocado rumo ao fundo da baliza de Filipe Faria. Reagiu o Gulpilhares que, 21 minutos depois, repôs o empate por intermédio de Fábio Silva. Os comandados de Jorge Lopes mesmo sob o apito final podiam ter chegado à vitória, mas a defesa adversária esteve muito bem e conseguiu manter a sua baliza inviolável.

O Ermesinde 1936 jogou com: Luís; Pedro Assunção (Hélder Borges, 80), TT, Fábio Ribeiro e Chico; Fajó, Zé (Leça, 80) e Nando; Quim, Diogo Loureiro (Nuno Almeida, 45) e Zazá (Dani, 72). Treinador: Jorge Lopes.

Por: Luís Dias