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FUTEBOL

Ermesinde 1936 alcança a final da Taça Brali

Foto MANUEL VALDREZ

E a partida a que se assistiu foi um típico jogo de taça, com resultado incerto até ao apito final. Nos primeiros minutos as equipas fizeram o seu estudo mútuo e a partir do minuto 12 começaram as "hostilidades" com o bailar do marcador. O jogo tornou-se muito movimentado e cheio de golos e de casos. O primeiro golo foi para os homens da casa, com Fábio David a cabecear certeiro na sequência de um pontapé de canto, ele que esteve muito bem ao longo de todo o jogo, a inaugurar assim o marcador. Porém, ao minuto 28, Rui Gomes repôs a igualdade, também num cabeceamento no interior da pequena área. E contra a corrente do jogo, o árbitro assinala uma grande penalidade duvidosa que seria convertida por Carlos, que colocou o Pedrouços na frente do marcador. Decorridos apenas dois minutos, o Ermesinde 1936 beneficia de um livre próximo à marca do pontapé de canto, com Fábio David a bisar e a repor a igualdade com que se atingiu o intervalo, mas com ambas as equipas reduzidas a 10 unidades, por expulsões de André e Folgosa.

No reatamento, saiu Diogo Loureiro e entrou Pedro Castro e o Ermesinde 1936 teve uma entrada de leão, marcando aos 52 e 56 minutos, merecendo destaque, pela execução, o golo de Paulinho que foi um senhor "chapéu" ao guardião Luís. Cerca de dez minutos depois, o árbitro assinala nova grande penalidade contra o Ermesinde 1936, mas desta vez Carlos faz a bola bater na trave e o resultado mantém-se claramente favorável ao clube anfitrião. Contudo, ao minuto 71 o árbitro assinala a terceira grande penalidade contra o Ermesinde 1936 e expulsa mais um jogador da casa, desta feita Fajó. Chamado a converter Ramalho não falhou, e o marcador ficava em 4-3. Entretanto, Jorge Lopes volta a mexer no plantel e Pinto na sua primeira jogada repõe a diferença: 5-3. O Pedrouços, com mais um jogador, faz então uma enorme pressão ofensiva sobre a equipa de Sonhos, mas o melhor que consegue é marcar mais um golo, ao minuto, 82 por intermédio de Sampaio.

No fim, incrivelmente, o árbitro dá sete minutos de compensação, que quase se transformaram em 10, mas a verdade é que o Ermesinde 1936, muito justamente, conseguiu o seu objetivo: ser finalista da Taça Brali, no seu primeiro ano de existência, ao qual junta a recém festejada subida de divisão. A arbitragem de Cândido Bessa foi do pior que vimos por cá, durante a corrente época desportiva.

Quanto à final da Taça Brali, ela será disputada no próximo dia 1 de maio, no Estádio do Leça, sendo que o adversário dos ermesindistas será o Serzedo.

Ante o Pedrouços o Ermesinde 1936 alinhou com: Erickson; Folgosa, Fábio David, Marco e Pedro Assunção; Fajó, Leça (TT, 75) e Serginho; Faria (Pinto, 75), Diogo Loureiro (Pedro Castro, 46) e Paulinho (Xina, 90+2). Treinador: Jorge Lopes.

Por: Luís Dias