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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 30-04-2014

    SECÇÃO: Cultura


    Associação Académica e Cultural de Ermesinde comemorou 15 anos de vida

    Foto ALBERTO BLANQUET
    Foto ALBERTO BLANQUET
    Vincado ícone cultural não apenas da nossa cidade como do próprio concelho de Valongo, a Associação Académica e Cultural de Ermesinde (AACE) festejou no passado dia 15 de abril o seu 15º aniversário. Foi um dia pleno de atividades com o selo de uma associação que tem notoriamente subido a escadaria do sucesso e da popularidade, dia esse que seria dividido em duas partes, uma ocorrida de tarde, na Praça da Estação, onde subiram ao palco – ali montado – quatro valências da AACE, a saber, o Grupo de Fados, o Grupo Voz Ligeira, o Grupo Toca a Tocar, e a Escola de Música, e outra à noite, onde as festividades tiveram o seu ponto alto num Fórum Cultural de Ermesinde completamente cheio de associados, amigos e diversas personalidades locais, que presenciaram então as atuações do grupo das Danças Criativas, do Orfeão de Ermesinde, e do Grupo Arco Íris. Pelo meio das atuações noturnas foi revisitada a história da AACE, pela voz da presidente da Mesa da Assembleia Geral, Maria Helena Sampaio Reis, filha de um dos fundadores da associação – Faria Sampaio –, que recordou então o início de um sonho idealizado por um pequeno grupo de notáveis locais, onde se destacaram o já citado Faria Sampaio e Joaquim Teixeira, os dois fundadores da AACE, o pequeno primeiro passo rumo a esse sonho dado por estas figuras numa reunião ocorrida nas instalações cedidas gentilmente pelo Centro Social de Ermesinde, a primeira pedra colocada naquele que é hoje um imponente “edifício” cultural do nosso concelho com a fundação oficial da associação e a posterior criação da primeira valência, o Grupo Coral, hoje em dia denominado de Orfeão de Ermesinde, e tantos outros capítulos de uma história que atualmente é escrita por um número cada vez maior de cidadãos.

    A dimensão da AACE de hoje é uma realidade bem distinta do seu começo tímido, por assim dizer, a julgar pelas palavras de quem assistiu a esse nascimento há 15 anos atrás, neste caso de Manuel d’ Almeida, o associado número 3 e primeiro maestro da associação, que viajou propositadamente de Barcelona para Ermesinde de modo a estar presente nas comemorações deste 15º aniversário. No seu discurso, o histórico maestro mostrou um misto de admiração e orgulho por constatar a atual imponência e vivacidade de uma casa que ele próprio ajudou a construir. Também o presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde (JFE), Luís Ramalho, evidenciou claro orgulho no facto de a sua cidade ser o berço da maior e melhor associação cultural do concelho de Valongo, uma associação com quem a “sua” Junta tem abraçado inúmeras parcerias no que à promoção de cultura diz respeito, uma associação que tem levado – e elevado – bem longe o nome da cidade. Como agradecimento, e sobretudo reconhecimento, pelo importante papel que a AACE tem tido na promoção do nome de Ermesinde pelos quatro cantos de Portugal – e não só –, Luís Ramalho iria oferecer à associação – na pessoa do seu presidente, Alberto Mateus – uma placa evocativa deste 15º aniversário em nome da JFE. Presente igualmente nesta festa esteve o presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro, que após o elogio público e os votos de parabéns à associação aniversariante sublinharia a disponibilidade da edilidade em apoiar o trabalho desenvolvido pela AACE.

    Por fim, usaria da palavra o presidente da Direção da associação, que além de um vincando orgulho e satisfação pelo dinamismo de uma casa que hoje tem cerca de 750 associados, uma dezena de valências com aproximadamente 250 pessoas nelas envolvidas e com largas dezenas de espetáculos levados à cena no ano transato – e em 2014 o cenário afigura-se idêntico – em vários pontos do país e na vizinha Espanha, sublinharia o facto de a presente grandeza e vida da AACE não caber dentro das paredes da atual sede, apelando em seguida – ao poder político presente? – para que um terreno que sirva a edificação de uma nova casa seja um dos próximos sonhos a ser concretizado.

    Ficou o apelo poucos antes de a festa prosseguir numa sala visivelmente rendida aos talentos emergentes – e aos mais antigos também, pois claro – da dinâmica AACE.

    Por: Miguel Barros

     

     

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