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    Arquivo: Edição de 12-02-2014

    SECÇÃO: Arte Nona


    Lançamento em Lisboa da reedição de “Eusébio Pantera Negra” de Eugénio Silva

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    Decorreu no passado dia 9 de fevereiro, o lançamento da reedição de “Eusébio – Pantera Negra”, de Eugénio Silva, pela editora Arcádia, na FNAC Colombo, em Lisboa, cerca de três horas antes do início marcado do jogo Benfica-Sporting (que acabaria por ser adiado). A apresentação contou com a presença do jornalista Rui Tovar.

    Eugénio Silva escreveu e desenhou "Eusébio, Pantera Negra" em 1990. Numa viagem ao passado do goleador português, do seu nascimento, em 1942, a finais dos anos 80 como embaixador de todo um país, Rui Miguel Tovar folheia as 56 páginas entre fintas, golos, lágrimas e recordes. Eusébio à Eusébio. E pluribus unum (de muitos, um).

    No livro são aqui recriadas várias histórias do grande futebolista pelo autor da BD "Eusébio, Pantera Negra". Nascido a 25 de fevereiro de 1937, o barreirense Eugénio Silva encarrega-se dos textos e desenhos da vida do melhor jogador português, desde o seu nascimento, a 25 de janeiro de 1942, até ao final dos anos 80, quando Eusébio já trabalha na estrutura do Benfica e da Seleção Nacional, como embaixador.

    Pelo meio há de tudo e mais alguma coisa. O futebol a brincar pela equipa do bairro (Brasileiros), a entrada no Sporting de Lourenço Marques, aos 15 anos de idade, a viagem para Lisboa com o nome de código Rute Malosso, a estreia oficiosa (hat-trick ao Atlético, 4-2), a estreia oficial (um golo a Félix Mourinho [o pai de José Mourinho] nos Arcos, em Setúbal), a estreia internacional (hat-trick ao Santos de Pelé, em Paris), a estreia na Seleção (um golo ao Luxemburgo), o casamento com Flora e por aí adiante.

    Eusébio, sempre Eusébio. O seu nome está intimamente relacionado com o sensacional terceiro lugar da Seleção no Mundial 66, numa altura em que Portugal está longe de constituir uma potência da modalidade. Além dos nove golos então marcados, quatro deles nos quartos-de-final à Coreia do Norte (5-3), o Pantera Negra é eleito para o onze ideal, considerado o melhor jogador do evento e só não repete a conquista da Bola de Ouro (n.° 1 europeu) do ano anterior por escasso ponto de diferença em relação ao inglês Bobby Charlton.

    Impedido por Salazar de se transferir para Itália, com o pretexto de estar classificado como "património nacional", Eusébio por cá se fixa, colecionando vitórias atrás de vitórias, que ainda hoje o colocam no top dos predestinados: onze vezes campeão português (recorde) e pentacampeão da Taça de Portugal, é melhor marcador da Europa por duas vezes e da 1ª Divisão por sete (recorde), com um total de 676 golos na carreira (recorde), 97 deles na Taça de Portugal (recorde).

    Pondo um ponto final no Benfica em junho de 1975, num particular em Casablanca com a Seleção marroquina, Eusébio dá a volta ao continente americano (EUA, México, Canadá) e sagra-se campeão norte-americano em 1976, com 34 anos de idade, ao serviço dos Toronto Metro-Croatia, com um golo na Soccer Bowl. Tudo isto com sete operações aos joelhos, seis delas ao esquerdo. É muuuuito, damn it.

     

     

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