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    Arquivo: Edição de 06-09-2013

    SECÇÃO: Destaque


    REUNIÃO DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE ERMESINDE

    Assembleia de Freguesia de Ermesinde despede-se do atual mandato

    Foto MANUEL VALDREZ
    Foto MANUEL VALDREZ
    Não demorou mais de meia hora a ser cumprida a derradeira reunião da Assembleia de Freguesia de Ermesinde (AFE) do mandato que está prestes a terminar. Realizada na noite de 4 de setembro a sessão não foi mais do que um momento de balanços e despedidas… ou melhor, de um até já, pois a esmagadora maioria dos membros da assembleia volta a candidatar-se a um novo mandato. Esta foi uma das AFE mais despidas de que há memória, face à ausência de público e com a própria assembleia reduzida a metade da sua composição e sem algumas das suas principais figuras, por assim dizer – casos de Tavares Queijo (PS), Sónia Sousa (CDU), Jorge Videira, João Arcângelo (ambos da Coragem de Mudar), Luís Vasques, ou Manuel Augusto Dias (dois elementos que integram a bancada do PSD), sendo que alguns destes nomes já haviam feito as suas despedidas – e respetivo balanço do mandato – na AFE de 28 de junho último. Assim, o presidente da mesa, Raul Santos, faria uso da palavra para também ele traçar um balanço destes últimos quatro anos, começando por recordar que o início não foi o melhor face às confusões com a elaboração das atas, questão essa resolvida com a entrada em funções da primeira secretária, Olga Trabulo, sendo que aparte este capítulo, o balanço é para si positivo. «O mérito é todo vosso (membros da AFE), vocês todos ajudaram a que este órgão funcionasse. Agradeço-vos por isso. Faço ainda um agradecimento ao presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde, Luís Ramalho, por ter sempre prestado a sua colaboração quando dela precisei», sublinhou Raul Santos, que estendeu estes agradecimentos e elogios aos funcionários da Junta e ao público que ao longo do mandato marcou presença nas reuniões da AFE.

    Em seguida passaria a palavra aos membros da Assembleia, tendo apenas Américo Silva (PS) usado da mesma, para seguir o exemplo do presidente da mesa ao fazer o balanço do mandato. Começaria por sublinhar a honra de ter sido eleito pelo Partido Socialista para aquele órgão, confessando ter tentado sempre conter-se nas palavras de modo a não «arranjar confusões» tão comuns à vida política. Faria ainda um elogio à forma pacífica e cívica como decorreu o mandato, formulando o desejo de que o próximo decorra da mesma forma.

    Por fim coube a Luís Ramalho, também a fazer perante a Assembleia a sua avaliação ao mandato no qual conduziu pela primeira vez os destinos da JFE, confessando que esta havia sido uma experiência que o fez crescer não só como político mas também como homem. Enalteceu igualmente a forma cívica como sempre decorreram os trabalhos quer do executivo quer da AFE, aparte de ter algumas vezes travado discussões mais acesas com membros da oposição, que para si o tornaram mais maduro no que à política diz respeito.

    Findas as despedidas deu-se então entrada na curtíssima Ordem de Trabalhos, a qual não tinha mais do que dois pontos inscritos. O primeiro era alusivo à ata da reunião anterior, o qual seria rapidamente aprovado por maioria – com três abstenções – e o segundo alusivo ao relatório de atividades da Junta, que mereceu apenas um reparo de ordem técnica do presidente do executivo.

    Posto isto Raul Santos deu por terminada a última sessão do atual mandato, despedindo-se dos membros da AFE não com um “até qualquer dia” mas sim com um “até já”, já que grande parte deles, como foi dito, candidata-se em lugares elegíveis nos seus respetivos partidos. «Vamos todos voltar a ver-nos por aqui dentro em breve», disse Raul Santos no cair do pano da sessão.

    Por: Miguel Barros

     

     

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