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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 06-09-2013

    SECÇÃO: Saúde


    Portugal vai ter primeira Escola para Pessoas com Dor

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    A Cátedra de Medicina da Dor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), que conta com o apoio exclusivo da Fundação Grünenthal, vai organizar este ano a primeira Escola para Pessoas com Dor, uma iniciativa inédita no nosso país que pretende transmitir aos doentes conhecimentos sobre a dor e formas de minorar o seu impacto. A primeira sessão é já no dia 14 de setembro, pelas 15 horas, e a participação é gratuita mas limitada aos participantes inscritos.

    «O programa educativo está organizado em seis sessões, nas quais médicos, enfermeiros e psicólogos irão abordar temas como a avaliação da dor, o seu significado físico e psicológico, técnicas e estratégias simples, do dia a dia, para ajudar a prevenir e combater a dor, incluindo algumas atividades físicas acessíveis a todos. Será também estimulada a partilha de experiências entre os participantes, num ambiente de grande interatividade», explica Carina Raposo, responsável pela Escola.

    De acordo com José Castro Lopes, professor responsável pela Cátedra: «Numa fase inicial, esta Escola destina-se apenas a doentes que frequentem as Unidades de Dor Crónica dos hospitais do Grande Porto, mas espera-se alargar esta iniciativa a qualquer pessoa que sofra de dor. A participação nas aulas não comporta nenhum custo».

    As sessões da Escola para Pessoas com Dor decorrem aos sábados, entre as 15 horas e as 17h30 horas, na biblioteca do Departamento de Biologia Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

    A Cátedra de Medicina da Dor resulta da uma parceria entre a FMUP e a Fundação Grünenthal, destinada a apoiar a investigação e a formação nesta área do conhecimento médico.

    A dor crónica é reconhecida como um grave problema de saúde pública com impacto significativo na qualidade de vida das pessoas e enormes custos individuais e sociais. Em Portugal, o impacto socioeconómico da dor crónica é estimado em 1,6 mil milhões de euros/ano, custo que atinge os 3 mil milhões de euros quando somados os gastos com incapacidades temporárias, "baixas" e reformas antecipadas.

     

     

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