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Edição de 29-02-2024
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    Arquivo: Edição de 30-06-2013

    SECÇÃO: Cultura


    AACE estreia o seu hino no Encontro Internacional de Coros

    Foto RUI LAIGINHA
    Foto RUI LAIGINHA
    Antes do São João, a Associação Académica e Cultural de Ermesinde (AACE) decidiu comemorar, desta vez com um encontro de coros internacional. Este evento, já na sua sexta edição, decorreu no passado sábado, dia 22, pelas 17h00. Contou com a presença de três coros convidados e o da casa, bem como dos presidentes de Câmara de Valongo (CMV) e Junta de Freguesia de Ermesinde (JFE), João Paulo Baltazar e Luís Ramalho. O aproximar do décimo quinto aniversário da associação tornou este evento ainda mais importante.

    A organização do VI Encontro Internacional de Coros decorreu duma vontade da AACE e da CMV em divulgar o trabalho desta associação e da nossa cidade a cada vez mais pessoas. Por isso, apesar de contar com participações relativamente próximas – Galiza, Mealhada e Ourém – o plano é estender-se a mais coros de mais locais, sendo impedida pela conjuntura atual. O reportório levado a cabo pelos participantes também era bastante diversificado, contanto com músicas tradicionais portuguesas e espanholas, passando pela África do Sul e pelo Brasil.

    Este espetáculo foi iniciado pelos agradecimentos que sempre precedem os espetáculos desta associação, sendo os convidados do país vizinho os primeiros a atuar, sobre a batuta da sua maestrina Bea Gómez Fandiño. Os cerca de 30 coristas interpretaram cinco temas que roubaram os primeiros aplausos da plateia. Seguiu-se o Coral Magister, diretamente da Mealhada, com a “Queda do Império”, ”Travessia no Deserto” e o tradicional galego “Galo da Vizinha”. As duas últimas peças apresentadas por este grupo – uma música de Natal e ”Fonseca” – contaram com o acompanhamento da orquestra Pentacordes, da qual faziam parte alguns elementos do coro. O maestro Rodrigo Carvalho guiou estas interpretações.

    O Chorus Auris antecipou o coro da casa, vindo de Ourém e liderado pela maestrina Ângela Marques. Esta, nas suas duas interpretações finais foi acompanhada por Nádia Rosário ao piano e tendo como solistas Ana Sofia Brás, Carolina Alves, João Subtil e Fernando Marques. Tal como os coros anteriores, tornou este espetáculo mais especial. No entanto, a equipa da casa tinha um trunfo na manga.

    O Órfeão de Ermesinde, com o maestro Jorge Pires e o acompanhamento na percussão do professor Alexandre, surpreendeu os presentes, pois decidiu ir buscar algumas músicas mais antigas do seu reportório como “Jesu Meine Freude”, mas deixando a maior surpresa para o final.

    Após um discurso de Alberto Mateus, seguido pelos presidentes de Junta e Câmara e dos grupos convidados, a AACE entregou algumas lembranças, sendo também presenteada pelos coros convidados. Depois disto, o orfeão encerrou o espetáculo estreando o hino da sua associação. Com letra de Guilhermina Queirós, música do antigo maestro do orfeão (Manuel Henrique de Almeida) e arranjo do atual maestro Jorge Pires, o hino é também dedicado à cidade, sendo esta chamada de “terra imortal”.

    Este espetáculo teve a lembrança constante do trabalho da AACE nos seus quase 15 anos de existência e daqueles que fizeram para que ela tivesse a importância que hoje tem.

    Por: Sara Amaral

     

     

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