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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 18-03-2013

    SECÇÃO: Painel partidário


    Manifesto da “Coragem de Mudar”

    Há quatro anos, um grupo de cidadãos livres, que não se revia no pior de algumas práticas dos partidos políticos, entendeu romper com essas práticas e abraçar o projecto de uma candidatura independente à Câmara de Valongo. O entusiasmo então gerado fez crescer, de tal forma, esse grupo, que permitiu que viesse a protagonizar, também, candidaturas a todas as freguesias. Candidaturas apresentadas por cerca de seis mil cidadãos, que as propuseram sob o nome de Coragem de Mudar.

    Partiu-se, então, do nada, e conseguiu-se um resultado que, não tendo sido de vitória, não pode deixar de nos orgulhar – 29.400 votos expressos, retirando a maioria ao PSD, e reduzindo o número de eleitos do PS.

    Com os resultados obtidos, foram assumidos os lugares para que haviam sido eleitos, e os eleitos lá permanecem, na sua esmagadora maioria, respeitando, assim, o que foi o compromisso assumido com os seus eleitores.

    São estes eleitos, na Câmara, Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia, que honram e prestigiam o nome Coragem de Mudar, e o projecto, de mulheres e homens livres e independentes, que lhe está subjacente.

    Alguns desses cidadãos, sete, fundaram uma associação cívica a que deram o nome de Coragem de Mudar, a que vieram a aderir outros cidadãos, quer entre os eleitos, quer entre os que os propuseram. Esta associação foi um projecto cívico, emanado de cidadãos livres e independentes dos partidos, com o intuito de continuarem a intervir activamente na comunidade.

    A Associação que criaram e a que se associaram, tem-se vindo a desviar, de forma ostensiva, do espírito que presidiu à sua instituição, e hoje entrou no jogo e prática das negociatas dos lugares nas listas, independentemente de quais sejam as propostas políticas a apresentar aos eleitores, ou mesmo sem as haver.

    Para amanhã, sábado, está convocada uma Assembleia Geral, supostamente para se decidir se a Associação faz ou não um acordo de incidência eleitoral com um partido. Para além da impossibilidade legal de tal acordo, hoje ainda não se conhecem, os termos desse acordo. O que foi tornado público é que esse partido oferece lugares em posição elegível, em troca desse apoio. Como, quer esse partido, quer a actual direcção, já se apoiam publicamente, o que se pretende é que a Assembleia Geral venha a ratificar uma decisão há muito tomada. Essa Assembleia Geral, é, pois, uma fraude.

    O que se pretende, também, é dar corpo e substância a um negócio que vale, se tanto, o voto dos que o fizeram. Os órgãos sociais representam-se, no momento, a si próprios, porque a Associação foi, por eles próprios, esvaziada. Mas porque o nome Coragem de Mudar pode suscitar natural confusão, vimos dizer, claramente, NÃO a essa atitude. É este o momento de dizer que é inaceitável que a Associação Coragem de Mudar se deixe canibalizar, manifestando o seu apoio a um candidato de um partido, qualquer que ele seja.

    É hora, pois, de afirmar, mais uma vez, que a esmagadora maioria daqueles que foram eleitos em listas propostas por cidadãos eleitores, sob a denominação “Coragem de Mudar”, mantêm-se, como há quatro anos, livres e independentes, e assim querem continuar.

    Maria José Azevedo

    Pedro Panzina

    Fernanda Pereira

    José Carvalho

    Jorge Videira

    Luís Azevedo

    Manuel Dias

     

     

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