Subscrever RSS Subscrever RSS
Edição de 31-03-2024
  • Edição Actual
  • Jornal Online

    Arquivo: Edição de 24-10-2012

    SECÇÃO: Cultura


    Festa das escolas da AACE sucedeu a noite de teatro

    Fotos URSULA ZANGGER
    Fotos URSULA ZANGGER
    O fim de semana de 19 a 21 de outubro foi ocasião para a Associação Académica e Cultural de Ermesinde (AACE) apresentar dois espetáculos, o primeiro nas noites de sexta e sábado, 19 e 20, da responsabilidade da sua companhia teatral, Casca de Nós, e o segundo, na matiné de domingo, da responsabilidade das suas várias escolas – atuaram a Escola de Música, a Escola de Cavaquinho, a Escola de Danças de Salão e a Escola de Hip Hop.

    Com base em textos de Anton Tchekhov (adaptação de “Os Malefícios do Tabaco”), e Abel Neves (“O Ponto e Sua Excelência”), o Casca de Nós apresentou “Os Nioukhine Ponto”, um espetáculo com encenação e adaptação de Frederico Silvestre, que contou com a interpretação do mesmo – muito bem enquanto ator e com alguns toques preciosos na encenação e figurino da primeira parte da peça (“O Ponto...”), mas ainda assim passando com dificuldade a ideia da colagem destas peças. Interpretações ainda de Adelaide Vicente (exclusivamente gestual), Bruno Sousa, Diogo Ferreira, Hermínia Carvalho e Paulino Laranjeira, um naipe de atores um pouco desigual, com algum trabalho de voz a ser exigido, no futuro, ao primeiro ponto.

    Muito belo o acordeão de Domingos Lima, numa composição sua, que veio enaltecer a qualidade da peça. O desenho de luz foi de José Manuel Cunha e a operação de luz e som de Fernando Carvalho.

    Quanto ao espetáculo das escolas, teve início com a Escola de Música, dirigida por Alexandre Matos, o qual fez também participar alguns antigos alunos, a par de outros mais jovens, e que arrancou fortes aplausos quando Jimi Hendrix – o comedor de guitarra – foi recordado numa vibrante interpretação, passando depois, e ainda antes do intervalo, a palavra à Escola de Cavaquinho, dirigida por Filipe Fernandes, espetáculo que foi prejudicado por deficiências técnicas alheias à Escola e que terão protelado o início da sua atuação e, de certo modo, prejudicado a serenidade dos artistas. O mestre manteve, contudo, a boa disposição perante todas as adversidades, mesmo quando um final não saiu a 100%.

    foto
    Após o intervalo foi a vez da Escola de Danças de Salão, dirigida por Fernando Miguel, que fez uma exibição com as suas duas turmas, que recriaram danças mais contidas ou mais mexidas, em que, em alguns dos pares em particular, se vislumbrou o deleite do casamento do corpo com a música.

    O mestre fez aqui um apelo aos cavalheiros que queiram juntar-se às Danças de Salão, para não hesitarem, já que terão à sua espera companheiras de dança simpáticas e formosas...

    O final do espetáculo pertenceu à Escola de Hip Hop, dirigida por Isabel Iglésias, e em que os jovens artistas exibiram grandes dotes atléticos e rítmicos. A performance da Escola de Hip Hop foi muito bem concebida, pretendendo homenagear várias décadas do século XX com coreografias e figurinos a condizer, respondendo a um texto introdutório a propósito apresentado por um jovem leitor.

    Alberto Mateus, presidente da Direção da AACE, fez um agradecimento final aos professores, exemplares no seu empenho, à Câmara Municipal de Valongo, aos técnicos. Pais e associados estariam também de parabéns. Pela nossa parte agradecemos a referência e agradecimento iniciais feitos à presença do jornal “A Voz de Ermesinde”.

    Por: LC

     

     

    este espaço pode ser seu Este espaço pode ser seu Este espaço pode ser seu
    © 2005 A Voz de Ermesinde - Produzido por ardina.com, um produto da Dom Digital.
    Comentários sobre o site: [email protected].