SECÇÃO: Educação

Diretor regional de Educação na Secundária de Ermesinde

Foto ARQUIVO MANUEL VALDREZ

Recorde-se que a Escola Secundária de Ermesinde foi uma das que, estando previsto entrar em obras numa terceira fase do processo de requalificação escolar, nunca chegaram a ser intervencionadas devido à suspensão da terceira e quarta fases desse processo.

Segundo o diretor da Escola Secundária de Ermesinde, no período de dois meses deverá ser anunciada uma decisão política pela DREN, que deverá escolher entre duas soluções, ou partir do projeto já feito e apresentado pela Parque Escolar para a terceira fase de requalificação, ainda que este possa ser corrigido de alguns excessos sumptuários, ou enveredar por um processo de requalificação diferente, eventualmente menos oneroso, introduzindo neste estabelecimento escolar os melhoramentos considerados mais necessários.

Segundo Álvaro Pereira, João Grancho estaria num périplo de visitas às cerca de 30 escolas afetadas pela decisão de suspender o processo de requalificação, no sentido de tomar uma decisão ponderada e fundamentada acerca dos investimentos a suportar e a sua prioridade, caso haja uma verba disponível para a requalificação dos equipamentos escolares.

Álvaro Pereira fez notar ao jornal “A Voz de Ermesinde” que não se compreendia como era possível que municípios como Santo Tirso tivessem duas escolas intervencionadas, uma próxima da outra, e outros, como Valongo, não tivessem nenhuma. De facto, recorde-se que também a Escola Secundária de Valongo, que deveria entrar em obra numa quarta fase, se encontra carecida de requalificação.

Mostrando-se crítico de algum esbanjamento que foi ocorrendo no processo de requalificações da Parque Escolar, que em algumas escolas chegou ao ponto de se destruir quase tudo o que estava construído de antemão, Álvaro Pereira reivindica para a Escola Secundária de Ermesinde, no mínimo, um conjunto de melhoramentos que a tornem confortável e adequada à sua função.

Entre as maiores necessidades da Escola Secundária de Ermesinde, o diretor aponta a instalação de mais salas de aula, a revisão da rede de distribuição de água, velha de 26 anos e com fugas aqui e ali, mais equipamentos informáticos e condições de segurança para os preservar. Por exemplo, no encontro com João Grancho, Álvaro Pereira pediu a instalação de sistemas de videovigilância e alarme que possam impedir a repetição de assaltos como aqueles que já ocorreram na Escola.

Com quase trinta anos de atividade, a Escola Secundária de Ermesinde apresenta alguma degradação e deficiências em vários aspetos. Um deles é o aquecimento, que nestes últimos dias tem sido absolutamente essencial assegurar para que as aulas possam decorrer com alguma normalidade.

Nesse sentido, o diretor da ESE apontou que, às suas custas, a escola fez antecipadamente um esforço para equipar as salas mais a norte com termoacumuladores e aquecedores a óleo, e dessa maneira conseguiu tornear esta questão.

Álvaro Pereira manifestou-se minimamente confiante de que a melhor das soluções possa ser encontrada para permitir devolver algumas condições de conforto imprescindíveis, no prazo apontado, à Escola Secundária de Ermesinde.

Por: LC