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    Arquivo: Edição de 30-11-2011

    SECÇÃO: Cultura


    Rita Lello: Um espetáculo é um organismo vivo!...

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    Entusiasmada com o desafio que constitui a encenação de “A Bailarina Vai às Compras”, Rita Lello sublinhou, para “A Voz de Ermesinde” a aventura que constitui encenar uma obra aberta como é “A Bailarina...” – ainda não publicada, e em colaboração estreita com um ator de «enormes recursos», como é Júnior Sampaio.

    A criação desta peça foi, assim, um processo muito particular, em que além da excecional presença de Júnior Sampaio, de que sublinhou mais extensivamente a importância, teve a enriquecê-la os figurinos de Rita Bronze, com a qual nunca antes tinha tido ocasião de colaborar.

    Sobre o ator, também diretor artístico do ENTREtanto Teatro, Rita Lello salienta ser um «ator fantástico, disciplinadíssimo e, além disso, uma pessoa adorável».

    Quanto ao tema da peça, a atriz e encenadora considera que o seu tema é, simplesmente, o ser humano. «A personagem é uma pessoa». E na peça há este jogo entre a particularidade e a universalidade.

    Para Rita Lello, apesar da situação invulgar da personagem na peça quanto à questão da identidade de género, o texto é de uma grande leveza e vincula um processo de assunção de valores.

    A bailarina, já transformada em homem, assume o espetáculo como uma festa, ali no supermercado (como podia ser numa biblioteca).

    Pessoa bem sucedida na sua transformação, ela permite que a peça se espraie em vários registos distintos, com momentos de clown, e outros sérios, emocionais.

    Rita Lello adiantou ainda que, quando estreia, um espetáculo não é como um livro, já cristalizado, mas antes uma espécie de organismo vivo, conforme o espaço e aqueles que o integram.

    Rita Lello (Biografia):

    Filha dos atores Maria do Céu Guerra e Luís Lello, Rita Lello (Rita Guerra de Oliveira e Silva Lello), atriz, estudou Tradução e Teatro no Institut Franco Portugais, tendo-se estreado no Teatro como intérprete na peça “O Conto de Inverno”, de Shakespeare, em 1994.

    Desde então tem representou numerosas peças, tendo trabalhado com vários encenadores, entre eles Juvenal Garcês, Mário Viegas e António Feio.

    Representou vários papéis em novelas e séries de televisão, como “Só Acontece aos Outros” (ano de estreia, em 1985), “Querido Professor”, “Santos da Casa”, “Ilha dos Amores”, “Vila Faia” e “Liberdade 21”, tendo por este trabalho sido nomeada na categoria de Melhor Actriz no Festival internacional de Monte Carlo.

    Mais recentemente tem vindo cada vez mais a abraçar mais projetos de encenação, de que “A Bailarina Vai às Compras” é o mais recente mas não será o último.

    Por: LC

     

     

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