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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 30-10-2011

    SECÇÃO: Destaque


    PS defende Orçamento Participativo no primeiro “Dar Voz”

    Primeiro Fórum quis “Dar Voz: a novas formas de construir orçamentos nas autarquias” num momento em que «os cidadãos não permitem que se decida um tostão sem que seja devidamente justificado», palavras de José Manuel Ribeiro.

    Fotos DÁRIO GUIMARÃES
    Fotos DÁRIO GUIMARÃES
    Foi no Centro Cultural de Alfena que no passado dia 22 de outubro se deu início à sequência de fóruns públicos “Dar Voz”. Estes, da autoria e responsabilidade do Partido Socialista, pretendem esclarecer os cidadãos, simpatizantes ou não do partido, acerca da importância da participação na vida política.

    A condução deste primeiro fórum esteve a cargo de José Manuel Ribeiro, deputado e presidente do PS de Valongo e do vicepresidente do Centro de Estudos e Formação Autárquica (CEFA), Nuno Marques Pereira.

    José Manuel Ribeiro deu o mote: «Estamos nesta situação porque o poder político pouco envolve os cidadãos e pouco planeia».

    POLÍTICA

    DE TRANSPARÊNCIA

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    Foi assente nesta problemática que Nuno Marques Pereira enfatizou a necessidade de se refletir de forma «ampla e alargada» sobre certos e determinados temas que compõem a vida política. Desta vez foi o ideal de orçamento participativo que mereceu todas as atenções.

    Porque se pretende que todas as decisões sejam do conhecimento público, a lei obriga a que os municípios deem a conhecer os seus relatórios de conta e os orçamentos. Não obstante, a forma como é feita essa imposição, do ponto de vista do orador, «peca por escassa». Apesar de não haver um momento formal destinado à participação do cidadão, este «não se deve dissociar das decisões que vão pender sobre a sua região», releva.

    É imperativo que a população conheça os valores quer da dívida, das receitas e despesas, quer do que sobra para investimentos destinados ao ano subsequente, principalmente quando se sabe que 60% a 70% da verba disponibilizada é para gastos fixos, nomeadamente para pagar a trabalhadores da Câmara. É neste seguimento que o vicepresidente do CEFA propõe a estimulação no exercício da vida política por via da criação do orçamento participativo. Isto é, uma pequena verba seria disponibilizada para a implementação de projetos planeados e desenvolvidos pelos cidadãos, caso merecesse a aprovação do executivo.

    Nuno Marques conclui que só «uma política assente na transparência pode fazer com que as pessoas ganhem confiança no poder local, pois não interessa que o político diga que se interessa pela opinião do cidadão mas que o chame, de facto, à discussão».

    O fórum, que não durou mais do que hora e meia, conheceu o seu término após o espaço de debate que, apesar de dinâmico não acrescentou nada de mais de relevante.

    Por: Sara Vieira

     

     

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