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    Arquivo: Edição de 30-07-2011

    SECÇÃO: Gestão


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    Tempo de férias

    O calor aperta e convida à água refrescante do mar e das praias fluviais, que também abundam pelo interior do país. É tempo de pausa da rotina do trabalho e a atividade em geral afrouxa um pouco, aproveitando muitos estabelecimentos para encerrar as suas portas à espera do novo ciclo. No que respeita à atividade fiscal também se passa o mesmo; não há grandes compromissos declarativos, permitindo assim uma folga na atividade do fisco e das empresas que laboram nesta área, tendo apenas o compromisso habitual do dia 15 de agosto, de entrega das declarações de IVA relativas ao 2º trimestre. Quanto à Informação Empresarial Simplificada (IES) que por norma deveria já ter sido entregue, e que envolve uma elevada carga de trabalho administrativo, foi este ano adiada a sua entrega para o próximo dia 16 de setembro, permitindo que os profissionais que atuam neste setor possam gozar de alguns dias de descanso.

    Os políticos também aproveitam esta época para saírem dos seus gabinetes e procurarem estâncias de férias, levando a que as próprias notícias sejam um vazio dada a falta de protagonistas.

    Neste marasmo de vazio informativo e de atividade, aproveitam alguns para atuar enquanto as atenções se viram para outros lugares. Começa desde logo pelos responsáveis políticos que através de orçamentos retificativos legislam sobre as vidas das pessoas, sem grandes polémicas ou contestações. É nestas alturas que muitas empresas também decidem projetos de insolvência sem que quem lá trabalha tenha conhecimento, e no retorno das férias encontram muitas vezes as fábricas vazias.

    Há todo um conjunto de iniciativas que nesta altura se empreendem com vista a sanear ou corrigir situações que se vêm acumulando ao longo do ano. Tempo de férias é também portanto um tempo de reflexão e de grandes decisões – que por vezes afetam milhares de famílias –, designadamente aquelas que têm cariz socioeconómico.

    As férias não são só para desfrute ou lazer, mas também para renovação do ciclo, implementando ações que promovem a mudança e uma tomada de consciência da verdadeira situação em que grande parte das Instituições se encontram.

    As férias servem também para fazer o balanço dos resultados e regenerar algumas situações, pelo que, à semelhança do que acontece em alguns países em que o ciclo económico não corresponde ao ano civil, poderia ser pensado um ciclo natural para a economia que se reiniciasse com o final das férias.

    Por: José Quintanilha

     

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