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    Arquivo: Edição de 30-07-2011

    SECÇÃO: Destaque


    XVIII FEIRA DO LIVRO DO CONCELHO DE VALONGO

    António Sá Gué e a Lema d’Origem

    Foto URSULA ZANGGER
    Foto URSULA ZANGGER
    É um novo projeto de edição, com ano e meio de existência, radicado no concelho. Trata-se da Lema d’Origem, editora animada pela vontade de António Sá Gué. E não Guê, como aparecia no programa e nos terá levado a pensar erradamente tratar-se de um pseudónimo, correspondendo o tal “Guê” à letra de início de um nome do editor mas também autor.

    É, de qualquer maneira, um pseudónimo, tendo-nos confidenciado em conversa o responsável pela Lema d’Origem, que a origem do seu nome literário assenta em raízes familiares (o Sá por parte do avô materno, o Gué, nome que entretanto caiu, mas existia mesmo, por parte do avô paterno). Militar no ativo, tenta por agora conciliar este seu gosto pelos livros com a sua profissão.

    Em projeto tem mais dois ou três livros, sendo que um deles deverá vir a chamar-se “Ultreia” e outro “Sementes de Liberdade”.

    Na Feira, no dia 10, a Lema d’Origem, com o apoio de recurso das novas tecnologias e de duas vozes femininas, apresentou alguns livros de António Sá Gué e também “84 Charing in Cross Road”, um livro de cartas trocadas entre uma casa livreira inglesa e uma cliente norte-americana, e cuja correspondência vai permitir a criação de uma amizade à distância de todo um oceano.

    Passou-se depois à apresentação das obras de Sá Gué, que é autor de “As Duas Faces da Moeda” (Papiro, 2007), “Contos dos Montes Ermos” (ArtEscrita, 2007), “Fantasmas de uma Revolução” (Papiro, 2008) e “Na Intuição do Tempo” (2009, Lema d’Origem).

    O autor levantou um pouco do véu sobre a temática destas obras, algumas personagens e alguns locais de cena. Nalgumas delas perpassam as preocupações com o modelo de sociedade (com personagens como um marxista, um hippie, um tradicionalista), a liberdade individual, o país real (lembrou o encerramento de linhas férreas e a revolta das populações, numa espécie de 25 de Abril tardio e concluiu: «As verdadeiras razões da desertificação do país são políticas, só os votos é que contam».

    Por: LC

     

     

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