Subscrever RSS Subscrever RSS
Edição de 29-02-2024
  • Edição Actual
  • Jornal Online

    Arquivo: Edição de 30-07-2011

    SECÇÃO: Destaque


    XVIII FEIRA DO LIVRO DO CONCELHO DE VALONGO

    Joel Cleto e as lendas à moda do Porto

    Foto MANUEL VALDREZ
    Foto MANUEL VALDREZ
    Uma dupla apresentação de livros, cujos autores e/ou editoras foram trazidos à Feira pela Ágorarte ocorreu na sexta-feira dia 8, com Fátima Perestrelo a apresentar o livro de contos “Circunstâncias” (Lugar da Palavra), e Joel Cleto “Lendas à Moda do Porto” (Quidnovi).

    Apresentada por Vítor Ferreira, a obra de Fátima Perestrelo prestou-se também a uma pequena fundamentação dos critérios editoriais da Lugar da Palavra. Da autora, de origem madeirense, se destacou a sua escrita «concisa e penetrante», neste seu primeiro livro de ficção.

    No final, enquanto Joel Cleto apresentava a sua obra, numa mesa à parte Fátima Perestrelo realizava uma sessão de autógrafos.

    Da figura e obra de Joel Cleto, arqueólogo, falou Carlos Faria, o presidente da Ágorarte, que destacou o currículo do autor, a sua presença regular na televisão (Porto Canal), as suas colaborações para “O Tripeiro”, a atividade cultural nos concelhos de Baião e Matosinhos.

    «Quem não tem memória não tem história», citou Carlos Faria, que precisou que Joel Cleto não se limita a transcrever as lendas, mas também a descarná-las e a procurar a sua verdade e plausibilidade. E antes de passar a palavra ao autor lembrou as histórias de mouras encantadas e algumas lendas referidas por Joel Cleto no seu livro, como a de Caio Carpo.

    Joel Cleto comprovou as palavras de Carlos Faria: «O que faço é contar a lenda e depois... destruí-la. E a seguir pegar nos cacos e tentar colá-los». E referiu depois uma ou outra lenda, como a ilha do frade.

    Salientando a importância da cultura imaterial, referiu depois as tentativas de apropriação de algumas lendas – referiu o caso de Vigo e a praia de Bouças (Matosinhos), a que os galegos queriam ver referência a um local perto da sua cidade, na lenda de Santiago de Compostela – e mesmo a criação de lendas modernas, como a da suposta madeira do casco de barcos que Siza Vieira teria (suposta mas erradamente) usado na construção do seu salão de chá em Leça.

    Uma última curiosidade abordada foi a origem da palavra Matosinhos, a partir de “matizado”.

    Por: LC

     

     

    este espaço pode ser seu Este espaço pode ser seu Este espaço pode ser seu
    © 2005 A Voz de Ermesinde - Produzido por ardina.com, um produto da Dom Digital.
    Comentários sobre o site: [email protected].