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Edição de 31-03-2024
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    Arquivo: Edição de 30-07-2011

    SECÇÃO: Destaque


    XVIII FEIRA DO LIVRO DO CONCELHO DE VALONGO

    Uma conversa sobre a Feira do Livro com o vereador da Cultura – João Paulo Baltazar

    Foto URSULA ZANGGER
    Foto URSULA ZANGGER
    Numa conversa realizada no passado dia 25 de junho, em jeito de balanço desta edição da Feira do Livro do Concelho de Valongo, “A Voz de Ermesinde” foi ouvir o vereador da Cultura João Paulo Baltazar, que abordou não só a questão deste certame em particular, mas também o compromisso da autarquia relativamente aos eventos de natureza cultural mais destacados.

    O vice-presidente da Câmara e vereador da Cultura assegurou ser um ponto de honra da Câmara manter três ou quatro certames anuais de grande qualidade, pese embora a necessidade de uma maior limitação orçamental na organização desses eventos.

    João Paulo Baltazar defendeu que a Câmara deveria criar condições de atratividade no programa dos eventos e, com a presença assegurada das pessoas, zelar então pela qualidade das propostas culturais a apresentar ao público.

    Numa conversa muito cordial, mas na qual ficaram bem expressas as diferenças de opinião quanto à leitura feita por “A Voz de Ermesinde” da última Feira do Livro do Concelho de Valongo, João Paulo Baltazar considerou que a posição de “A Voz de Ermesinde” o tinha surpreendido, e tinha com isso sentido muito desconforto, pois não esperava de alguém que participava na Feira uma posição como a que foi expressa no nosso número de 10 de julho.

    João Paulo Baltazar considerou mesmo que, ao realizar tal tipo de abordagem tão crítica ao certame, “A Voz de Ermesinde” teria prestado um mau serviço à Feira, suscetível de dela afastar potenciais visitantes.

    Uma outra questão abordada pelo vereador, um pouco a talhe de foice, foi o abaixo-assinado da grande maioria dos livreiros, considerando o vereador que se aquela era uma posição tão maioritária, era difícil aceitar que todos estariam errados e só “A Voz de Ermesinde” estaria certa.

    Disponível para ouvir a posição todavia distinta apresentada pel’“A Voz de Ermesinde”, João Paulo Baltazar mostrou interesse em ver esclarecidas todas as questões que levantámos, às quais todavia, em pessoa, ele próprio não poderia responder, deixando a resposta sim nas mãos da diretora da Biblioteca Municipal de Valongo, Isaura Marinho.

    Outra questão que João Paulo Baltazar fez questão de reafirmar foi a do compromisso da autarquia relativamente a este certame, que se propõe continuar a realizar, já que considera ser um dos acontecimentos culturais mais importantes do concelho (respondendo assim a uma inquietação manifestada na Feira após ler “A Voz de Ermesinde”, pela própria Isaura Marinho.

    Finalmente, e respondendo à questão colocada pelo nosso jornal sobre a preferência por um órgão de comunicação social que dissesse ámen houvesse o que houvesse, ou ou órgão de comunicação social mais interventivo e crítico, quando fosse caso disso – foram recordados a João Paulo Baltazar os rasgados elogios à edição do ano precedente –, o responsável da Câmara Municipal de Valongo e vereador da Cultura afirmou preferir o sentido crítico e a intervenção, apesar de tudo – e do seu próprio «desconforto», neste caso – pois só com a atenção crítica se pode ajudar a detetar e corrigir o que merecer ser corrigido.

    Por: LC

     

     

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